Enfermeiro é condenado por morte de homem após ritual macabro em Sete Lagoas

Rosiane Cunha*
01/04/2019 às 21:43.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:03
 (TJMG/Divulgação)

(TJMG/Divulgação)

Um enfermeiro foi condenado a 27 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado de um jovem durante um ritual macabro, em Sete Lagoas, na região Central do Estado. O júri foi realizado no último dia 28 de março. 

Segundo a Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em 11 de março de 2018, o enfermeiro Helson Dias Ribeiro, conhecido como “Pai de Santo Helcinho”, matou um homem por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

Ainda de acordo com a denúncia, na noite anterior ao crime, o réu, dois menores e a vítima consumiram bebida alcoólica na casa do condenado. O réu teria incorporado uma “entidade” e pedido sangue a um dos menores.

Sob o comando do pai de santo, o menor então esfaqueou a vítima e depois o golpeou na cabeça, por várias vezes, com uma barra de ferro. Em seguida, conforme o MPMG, o sangue da vítima foi retirado e colocado em uma lata de tinta e o corpo enterrado em um matagal nos fundos da casa.

Além do homicídio qualificado, da ocultação de cadáver, da corrupção de menores e do oferecimento de bebida alcoólica a menores, o réu foi denunciado por submeter o menor de 15 anos, que morava com ele, à prostituição, praticando sexo em troca de dinheiro.

O réu não teve direito de recorrer da sentença em liberdade.

*Com TJMG

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