Enfim, asfalto começa a ser recuperado em Lourdes

Pedro Rotterdan e Carlos Calas - Do Hoje em Dia
19/07/2012 às 20:52.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:42
 (Eugênio Moraes)

(Eugênio Moraes)

Depois de duas semanas estacionados na rua Rio de Janeiro, entre as ruas Gonçalves Dias e Tomás Gonzaga, dois caminhões e quatro rolos compressores começaram os trabalhos de recapeamento no bairro de Lourdes, região Central de BH. Os veículos que o Hoje em Dia mostrou na edição desta quinta-feira (19), com pneus carecas e sem vidros, continuavam no local. A empresa só poderá trabalhar durante a noite. Desta maneira, o trânsito no horário comercial não será prejudicado. O advogado Marcos Antônio Silveira Prates percebeu a movimentação e comemorou o início das obras. “A rua está precisando disso. O barulho não vai durar muito tempo. Por isso, vale o barulho na hora de dormir. Preocupante é a situação desses caminhões”, disse.   A Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) informou que irá notificar a empresa responsável para que tome as providências necessárias em relação à manutenção dos seus veículos e equipamentos.   Segundo um morador da região que pediu para não ser identificado, agentes da BHTrans passaram orientações aos operários em relação aos carros. A empresa de trânsito informou que não conseguiu identificar se realmente houve a abordagem, já que nem todas são registradas.   Bem-vinda   Para a presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil em Minas Gerais (IAB-MG), Rose Guedes, qualquer obra de manutenção na cidade é bem-vinda. No caso específico de recapeamento de vias, ela lembra que todo ano, em função das chuvas, é o tipo de intervenção sempre executada. “Não vejo como uma obra eleitoreira, pois o recapeamento de vias tem sido executado todos os anos”, afirmou.   No entanto, ela alerta para dois aspectos que classifica como fundamentais nesse tipo de trabalho. O primeiro, é que as obras de recapeamento sejam executadas em locais prioritários, preferencialmente que tenham sido votadas ou escolhidas após discussões com a comunidade. “Não sei se essa condição tem sido levada em conta”, observou.   A segunda questão, segundo avaliação de Rose Guedes, é a forma como o recapeamento das vias tem sido realizada em Belo Horizonte, com uma camada de asfalto sendo depositada por cima do existente que, na maioria das vezes, pode estar muito degradado e precisaria receber uma preparação antes de receber a nova camada asfáltica.

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