Enfim, passarela em frente à Cidade Administrativa de Minas Gerais

Izabela Ventura - Hoje em Dia
12/04/2014 às 07:43.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:05
 (Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

(Ricardo Bastos/Hoje em Dia)

Muitas vidas perdidas depois, a rodovia Prefeito Américo Renê Gianetti, a MG-010, em frente à Cidade Administrativa de Minas Gerais, na zona Norte da capital, ganhará uma passarela na altura do km 16. Reivindicação antiga de pedestres, a estrutura beneficiará servidores públicos do Estado e moradores de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).   Segundo levantamento extraoficial, já que os órgãos de trânsito e a polícia não repassaram dados consolidados, 15 pessoas morreram atropeladas no trecho, desde 2007, quando a MG-010 foi revitalizada e concluída sem o dispositivo de segurança.   O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG) não divulgou detalhes nem o cronograma do novo projeto a ser executado.   A passarela mais próxima fica na altura do quilômetro 13 da rodovia, no bairro Canaã, em Santa Luzia. Atualmente, quem mora no São Benedito se arrisca e se desgasta para chegar à sede administrativa ou a BH.   Quem não quiser correr risco de morte e atravessar as quatro pistas da rodovia com carros a 110 quilômetros por hora, tem que fazer um longo – e perigoso – trajeto: caminha um quilômetro e meio e passa pelo viaduto do bairro Morro Alto, que não tem espaço para pedestre, para pegar o ônibus. Ou anda a mesma distância e passa pelo túnel que dá acesso à Cidade Administrativa, também sem guarda-corpo para caminhantes.   “Fizemos vários protestos para conseguir essa passarela. No início, nos diziam que não era possível porque a estrutura atrapalharia a estética da arquitetura dos prédios”, conta Fernando de Castro Machado, servidor público e morador do bairro São Benedito.   Conforme o DER, não há impedimento arquitetônico em construir a passarela no local, conforme posicionamento da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag).   Moradora do São Benedito, Neusa Batista, de 45 anos, admite que já atravessou a rodovia de forma perigosa para poupar meia hora no trajeto até o trabalho, mas se arrependeu. “É muito perigoso. No fim do ano passado, uma pessoa foi atropelada ali e ela ainda estava caída quando eu cheguei”, relembra. 

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