Equipamentos de hospital de campanha de Minas foram destinados à rede Fhemig

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
09/06/2021 às 12:52.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:08
 (Luciano Dias/Divulgação)

(Luciano Dias/Divulgação)

Equipamentos, medicamentos e profissionais utilizados no hospital de campanha para atendimento à Covid-19, em Minas, foram destinados para unidades de saúde da Fundação Hospitalar do Estado (Fhemig). O local na região Oeste de BH, que nunca esteve em funcionamento, custou aos cofres públicos aproximadamente R$ 5 milhões.

As informações foram dadas durante depoimentos prestados pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti e pela secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Cardoso Barreto. Ambos são ouvidos nesta quarta-feira (9), como convidados, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos 'fura-fila' da Assembleia Legislativa (ALMG).

Durante a reunião, os representantes da pasta foram questionados pelo relator da CPI, o deputado Cássio Soares (PSD), sobre os responsáveis pela ideia de montagem da estrutura no Expominas, no bairro Gameleira.

“Foi uma decisão mais ampla. Temos um comitê Covid que se reúne desde o primeiro dia em que se percebeu a chegada da pandemia aqui. A responsabilidade da montagem ficou a cargo da Polícia Militar, pela necessidade de uma logística rápida”, disse Luísa Barreto, que não citou nomes durante o depoimento.

Ela informou, ainda, que toda a estrutura temporária montada no local foi obtida com doação e não puderam ser reaproveitadas. “A montagem do hospital, porém, que consumiu recursos públicos, com equipamentos, mobiliários, medicamentos, insumos e outros itens, foram direcionados para a rede Fhemig. “Então, nada que foi adquirido com recursos estaduais foi perdido ou desperdiçado”.

O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, disse que todos os profissionais de saúde, que trabalhariam no local, foram lotados em outras unidades.

 “No momento em que foi percebido que não seria necessária a utilização do hospital de campanha, todos os trabalhadores de saúde que estavam lá e puderam ser aproveitados nos hospitais de atendimento à Covid, na expansão, foram realocados para que a gente ganhasse agilidade. No nosso fluxo de atendimento os hospitais Júlia Kubitschek e Eduardo de Menezes não passaram de 90% de ocupação”.

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