(FZB/Divulgação)
O corpo da girafa Ana Raio foi levado, na manhã desta quarta-feira (11), para o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas. O animal vivia na Fundação Zoo-Botânica (FZB) de Belo Horizonte e morreu na terça-feira (10) aos 12 anos, após apresentar lesões no dorso causadas, provavelmente, por fotossensibilidade, isto é, forte sensibilidade da pele à luz, especialmente aos raios solares. De acordo com o coordenador do museu, Bonifácio Teixeira, já foi feito o processo de retirada da carne da girafa. A pele também foi removida e não ficará exposta, pois está muito danificada devido às lesões sofridas pelo bicho. “Agora o esqueleto vai receber um tratamento chamado maceração. O tratamento é feito para remover os resíduos de carne, sangue, gorduras etc. dos ossos. Somente após a limpeza completa é que será montado o esqueleto para a exposição no museu”, disse Teixeira. A exposição, porém, somente deverá ser feita dentro de três a quatro meses, quando todo o trabalho de limpeza será finalizado. No Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, também estão expostos outros animais que morreram no zoológico da capital, como o gorila Idi Amin, morto em 2012, uma girafa, dois elefantes e um crocodilo. Última girafa do Zoo Ana Raio era a única girafa que vivia na FZB. De acordo com a fundação, a girafa estava comendo pouco e passava por tratamento veterinário desde janeiro. Ela estava com restrições de horário para exposição na área externa do recinto e era acompanhada de perto por veterinários, biólogos e técnicos do Zoológico. A fundação informou ainda que o laudo da necrópsia que vai apontar a causa da morte deverá ficar pronto dentro de 30 dias. Ana Raio veio da Fundação Pólo Ecológico de Brasília em 2004 e vivia sozinha no recinto do Zoo desde 18 de maio do ano passado, quando a girafa Zola faleceu. Zola era africana e morreu aos 17 anos após, acidentalmente, se enforcar com uma corda utilizada para prender alimentos. A FZB ainda não sabe se irá trazer outras girafas para o local.