Estação de ônibus na Pampulha vai ganhar cabine de desinfecção para barrar o novo coronavírus

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
17/07/2020 às 11:22.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:03
 (Divulgação)

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Passageiros de ônibus que utilizam a Estação Pampulha, em Belo Horizonte, contarão com um reforço na prevenção à Covid-19. Antes de entrarem nos coletivos, ou após o desembarque, os usuários terão a opção de passar por uma cabine de desinfecção. A estrutura vai pulverizar uma substância que ajuda a eliminar o vírus.

A expectativa é a de que a instalação do túnel ou boxe neutralizador – nomes já dados ao equipamento, que funciona em outras cidades – ocorra na semana que vem. Após os testes na Pampulha, o sistema poderá ser levado para os demais terminais da capital. O uso será facultativo.

A cabine será alugada. A novidade será possível por meio de uma parceria entre o consórcio responsável pelo transporte coletivo de BH (Transfácil) e a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).

O mecanismo, no entanto, aguarda aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. “Estamos definindo qual produto será usado (na pulverização). Precisamos de um laudo da Anvisa”, disse o presidente da Transfácil, Ralison Guimarães.

Ele garantiu, porém, que a substância será inofensiva aos olhos, pele e cabelo dos passageiros. "A cabine joga um vapor que faz uma limpeza, sendo capaz de matar o vírus. É um vapor seco que não molha, e será opcional", acrescentou. 

Procurada, a Fiemg confirmou que a estrutura está sendo desenvolvida pelo Senai e ainda está em fase de teste, sem a definição de todos os critérios técnicos. Depois da fabricação do primeiro túnel, a Transfácil será consultada para informar quantas unidades tem interesse em instalar em BH.

Outras metrópoles já aderiram ao sistema, como São Paulo e Rio de Janeiro. Na capital fluminense, os boxes existem desde abril. Por lá, o produto borrifado é o Atomic 70, usado para desinfetar centros cirúrgicos e permanecer na roupa da pessoa por até cinco horas.

Transporte

Atualmente, o transporte público é uma das principais preocupações dos médicos no enfrentamento à pandemia. O fluxo de pessoas pode favorecer a transmissão da doença.

Desde março, as empresas de ônibus têm que seguir uma série de regras para proteger a população. Disponibilização de álcool em gel, exigência do uso de máscara e limite de passageiros estão dentre as medidas.

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