Estações de ônibus em BH ganham máquinas de autoatendimento para compra e recarga de passagens

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
11/08/2020 às 10:07.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:15
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

As passagens de ônibus em Belo Horizonte já podem ser compradas em máquinas de autoatendimento. Por enquanto, os usuários podem pagar com cartões de crédito e débito. Além de mais praticidade, a medida visa a aumentar a segurança de quem utiliza o transporte público, evitando o contágio da Covid-19.

Os totens estão instalados nas sete estações de integração, que são os pontos com maior fluxo de pessoas. Futuramente, a novidade poderá ser levada para outros locais da capital.

Pelas máquinas de autoatendimento, também é possível recarregar o bilhete eletrônico. O crédito é depositado na hora.

Diretor de transporte público da BHTrans, Daniel Marx destaca que a tecnologia foi implantada para evitar o contato direto com os motoristas e funcionários das bilheterias.

"Estamos buscando alternativas para evitar o manuseio do dinheiro. O incentivo é que os usuários utilizem o meio eletrônico, porque o cartão pode ser higienizado com álcool, e o dinheiro não tem jeito", destacou.

"É igual ao pagamento de estacionamento no shopping", afirma o diretor de transporte público da BHTrans, Daniel Marx

Em estações onde a circulação dos passageiros é mais intensa, como Pampulha, Vilarinho e São Gabriel, foram colocados mais de um toten. Nas demais, apenas um equipamento.

Segundo o gestor, a BHTrans e o Setra ainda vão aprimorar o sistema para que, futuramente, as máquinas de autoatendimento aceitem pagamento em dinheiro.

Pelo celular

Em BH, as passagens também podem ser adquiridas pelo celular, por meio do aplicativo BHBus Mais. A recarga ocorre cerca de duas horas após a compra dos créditos. O app, no entanto, não aceita a opção de débito, somente crédito ou boleto.

"Muitas pessoas não têm familiaridade com o aplicativo. Por isso, para que possam fazer a compra automática, sem precisar ir na bilheteria, a gente buscou alternativas", disse o presidente da Transfácil, Ralison Guimarães.

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