Estado identifica 29 irregularidades em captação de água em cinco dias

Hoje em Dia*
27/02/2015 às 18:04.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:10
 (Reprodução)

(Reprodução)

O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) concluiu, nesta sexta-feira (27), a fiscalização de pontos de captação de água com o objetivo de identificar possíveis irregularidades no uso do recurso hídrico. As fiscalizações, que tiveram início na segunda-feira (23), ocorreram nos municípios de Barbacena, Corinto e na região do rio Manso, que abastece a Região Metropolitana de Belo Horizonte.   Ao todo, foram visitados 28 locais e constatadas 29 irregularidades, principalmente com relação à falta de certidão de uso ou outorga e o descumprimento de condicionante para uso de recursos hídricos. Os responsáveis foram autuados e notificados a buscarem a regularização junto aos órgãos ambientais.   A ação integra o Plano de Fiscalização elaborado especificamente para a gestão de recursos hídricos. A definição das áreas a serem fiscalizadas levou em consideração as outorgas emitidas para todo o Estado e por demandas do Ministério Público, das concessionárias de abastecimento municipais, além de denúncias da própria população.   Outras fiscalizações estão planejadas a fim de coibir os usos e intervenções irregulares. Foi elaborado, também, um plano específico para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, com foco na identificação de irregularidades, principalmente dos grandes usuários de água, que podem estar comprometendo o volume disponível nos reservatórios. Todo o trabalho de fiscalização conta com a utilização de imagens de satélite e outras informações disponíveis no banco de dados do Sisema e que auxiliam os fiscais.   “Essas ações não têm caráter estritamente punitivo. Queremos identificar se os usos estão regulares, devidamente autorizados e se a vazão captada pelo usuário está de acordo com a autorização concedida”, disse o superintende de Fiscalização Ambiental Integrada da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marcelo da Fonseca.    Segundo Fonseca, os fiscais farão em campo um trabalho de orientação aos usuários para a melhoria das técnicas adotadas pelos empreendimentos. “Queremos conscientizar os empreendedores e a população quanto ao uso responsável do recurso hídrico, a fim de minimizar a crise enfrentada no Estado”, disse.   De acordo com a irregularidade identificada o usuário está sujeito às penalidades, podendo ser aplicação de multa, advertência ou suspensão da atividade. As multas quanto à captação irregular de água podem variar de R$ 1.500 a R$ 20 mil.   (*Com Agência Minas)

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por