Para impedir a disseminação do novo coronavírus em Minas e evitar que novas ondas de casos atinjam o Estado, o governo pede que os mineiros não façam aglomerações no período em que seria comemorado o Carnaval. O alerta foi feito pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (11).

“Toda vez que temos risco de aglomeração, nós temos alguma expectativa de que possa haver uma piora. Temos que ser orientadores de comportamento da sociedade, uma vez que o comportamento é que vai definir o que vai acontecer”, comentou o secretário.

Este ano, o governo optou por não decretar ponto facultativo durante o período em que a festividade seria realizada, entre os dias 15, 16 e 17 de fevereiro, mantendo expediente regular.

A decisão tem por objetivo desestimular viagens e a ocorrência de eventos que possam gerar aglomerações e provocar o aumento de casos de Covid-19. “Queremos ser muito claros: esse Carnaval não pode ter aglomeração”, finalizou o secretário.

Além disso, o governo também já informou sobre o fechamento dos parques estaduais, como forma de prevenir o contágio. Os parques e demais unidades de conservação administrados pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) estarão fechados para visitação entre sexta-feira (12) e a próxima quarta-feira de Cinzas (17).

Fiscalização intensificada

Ontem, também durante coletiva de imprensa realizada na Cidade Administrativa, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), e representantes das Forças de Segurança do Estado informaram que o período em que seria comemorado o Carnaval será registrado por fiscalizações mais rigorosas nas cidades mineiras. 

Um planejamento estratégico, visando coibir as grandes reuniões, será executado em parceria com os municípios, que têm a responsabilidade na fiscalização de festas e eventos, segundo Zema. 

Para intensificar o trabalho, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) reforçou o efetivo que trabalhará nas ruas, com a suspensão de férias no período da festividade. Além da medida, militares do setor administrativo e dos cursos de formação serão deslocados para missões e operações em todo o Estado.

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