'Estamos quebrados': lojistas querem estabilidade na flexibilização para manter negócios

Luiz Augusto Barros
luiz.junior@hojeemdia.com.br
01/02/2021 às 10:50.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:04
 (Lucas Prates/ Hoje em Dia)

(Lucas Prates/ Hoje em Dia)

Fevereiro começou com mudanças no comércio de Belo Horizonte. A partir desta segunda-feira (1º), o comércio não essencial voltou a funcionar na capital mineira. Desde 11 de janeiro a cidade contava com restrições nas atividades por conta do avanço do novo coronavírus.

A reportagem do Hoje em Dia foi ao Centro de BH acompanhar as primeiras horas da volta dos serviços e saber a expectativa dos lojistas com relação a retomada das atividades.

Grande parte dos comerciantes querem estabilidade da flexibilização para que, aos poucos, os negócios voltem a render lucros após instabilidade em 2020 e o período com as lojas fechadas.

Segundo o vendedor Túlio Anderson, de 21 anos, que trabalha em box do Shopping Oiapoque, os comerciantes precisarão de tempo para que as finanças se estabilizem. "Estamos quebrados. Estamos em processo para levantar as lojas de novo", afirmou.

Para Poliana Gabrielle, 32, vendedora, só com o fim da pandemia haverá estabilidade. "A expectativa é de que as coisas melhorem, claro, mas para isso precisa que diminuam as internações com a vacina. Só depois o movimento vai voltar ao normal", explicou.

Hoje, o Shopping Oiapoque cumpre medidas rígidas para que as lojas possam funcionar. Na entrada, a temperatura dos clientes é aferida e a capacidade máxima é de 505 pessoas no local.

Na abertura das atividades, às 9h, uma fila se formou no portão. Segundo funcionários do estabelecimento, o movimento foi tranquilo e dentro do esperado.

Lojistas otimistas

O mercado de bike cresceu muito durante o último ano e tem se tornado uma tendência para quem quer praticar esportes ou evitar o transporte público durante a pandemia. Segundo o vendedor Gustavo Rocha, de 22, a expectativa é melhorar o preço dos equipamentos para atrair ainda mais público.

"Pelo que estou vendo, as vendas tendem a aumentar no ramo de bicicleta pois o esporte trás muitos benefícios à saúde", garantiu.

No entanto, ele também acredita que precisará de tempo para que o negócio se estebilize novamente, principalmente pela falta de produtos desde o fim do ano passado. "Devagar vai melhorando. Não é 100% garantido, mas aos poucos vai melhorar", completou.

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