Ex-dirigentes da Máfia Azul são condenados por morte de atleticano

Thaís Mota - Hoje em Dia
23/05/2013 às 16:10.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:57

Dois ex-dirigentes da torcida organizada Máfia Azul foram condenados pelo assassinato do torcedor atleticano Washington Sebastião Teixeira, em agosto de 2005, na capital mineira. Conforme o processo, o crime aconteceu em um ponto de ônibus da avenida Silviano Brandão, no bairro Horto, nas imediações do estádio Independência, região Leste, após a decisão da Taça BH de Juniores, disputado entre Atlético e Cruzeiro. Na ocasião, o então presidente da Máfia Azul, Alexandre Mendes da Silva, o "Tuté", o vice-presidente, Warley Alves dos Santos, o "Gordo", e um dos diretores de Patrimônio da torcida, Francisco Onofre de Souza, o "Chikin", teriam passado em um Gol vermelho atirando contra os torcedores atleticanos que estavam no ponto de ônibus. Três deles foram atingidos pelos disparos, sendo que Whashington Sebastião morreu na hora.   Entretanto, apenas dois dos réus foram julgados e condenados durante o mutirão realizado pelo II Tribunal do Júri de Belo Horizonte. Alexandre Mendes, que dirigia o veículo utilizado pelos cruzeirenses, foi a julgamento na última terça-feira (21) e pegou 16 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado. Já Francisco Onofre, que estaria no banco de trás, foi condenado, no dia 30 de abril, a 10 anos de prisão por homicídio qualificado. Apesar de ser apontado como autor dos disparos, Warley não chegou a ser julgado porque morreu em julho do ano passado, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.

De acordo com a assessoria de comunicação do TJMG, os réus seriam levados a júri popular, mas como o julgamento estava marcado apenas para 2015, mas a Justiça decidiu adiantar e julgou os acusados durante os mutirões.

Caso Galoucura   Um dos torcedores baleados pelo trio da Máfia Azul acabou se envolvendo, cinco anos depois, na morte de um torcedor cruzeirense. Diego Alves Ribeiro é um dos 12 integrantes da Galoucura acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de matar Otávio Fernandes durante um evento de luta em novembro de 2010. O réu responde por homicídio qualificado, mas ainda não teve seu julgamento marcado.  

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