Exemplo de superação, folião com síndrome de Hanhart se diverte no Carnaval de BH

Paulo Henrique Lobato
phlobato@hojeemdia.com.br
24/02/2020 às 13:22.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:44
 (Paulo Henrique Lobato )

(Paulo Henrique Lobato )

Vítima da síndrome de Hanhart, David César, de 30 anos, nasceu sem os braços e as pernas. Mas, toda limitação não o impede de ser um vitorioso. Tampouco de curtir o Carnaval, uma das maiores paixões do rapaz que ganha a vida como coordenador de acessibilidade no estadio Mineirão.

César se divertiu nesta segunda-feira (24) no bloco Unidos do Barro Preto, no bairro homônimo da região Centro-Sul de Belo Horizonte. "É a terceira vez que saio no bloco".

E ele quer mais: "Curti o Volta Belchior e vou sair em outros grupos". Contando com a ajuda de amigos, ele acompanha os blocos sobre uma cadeira de rodas, como se ela fosse extensão de seu corpo.

"Carnaval é a manifestação dos corpos diferentes dentro das ruas", diz o atleticano fanático, que valoriza o bom humor e a dedicação das pessoas em ir atrás dos objetivos. 

A síndrome de Hanhart é desenvolvida ainda na fase embrionária do feto. Ela impede que a pessoa nasça com pernas, braços e/ou dedos.

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