Falso gerente da Caixa Econômica aplica golpe de R$ 52 mil em funcionária de lotérica

Jefferson Delbem - Hoje em Dia
06/03/2013 às 09:53.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:37

Uma funcionária de uma casa lotérica de Brejo Bonito, distrito de Cruzeiro da Fortaleza, no Alto Paranaíba, foi vítima de um estelionatário, que conseguiu extorquir R$ 52 mil do estabelecimento onde ela trabalha, se aproveitando da ingenuidade da mulher. A Polícia Militar (PM) informou que por volta de 16h de terça-feira (5), um homem, que se passou por gerente da Caixa Econômica Federal, ligou na lotérica e pediu para falar com o proprietário. Uma das funcionárias informou que ele não se encontrava, e o suposto estelionatário disse a ela que ele havia autorizado uma transação bancária, com o objetivo de realizar testes. Inicialmente, a mulher falou que só poderia fazer caso o seu patrão autorizasse.
 
Minutos depois, segundo a PM, o possível gerente da Caixa, disse para a mulher aguardar ao telefone, pois iria fazer contato com o proprietário da lotérica. A funcionária permaneceu na ligação, onde no mesmo momento, escutava o possível diálogo entre seu patrão e o suposto gerente. Em seguida, e mulher acabou concordando em realizar o que o suposto gerente queria.
 
O estelionatário explicou a mulher que o patrão dela havia feito um curso da Caixa em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e necessitava que ela realizasse um teste efetuando depósitos em dinheiro no valor de R$1.500, em diversas agências e contas daquele banco. Foram realizados 34 de R$1.500 e um no valor de R$1.000, todos em dinheiro. Diante disso, a mulher desconfiou e questionou o homem se os testes não acabariam.

O golpista pediu para que ela jogasse todos os comprovantes de depósito no vaso sanitário. Neste momento, a mulher desconfiou que estava caindo em um golpe e ligou para o seu patrão, que negou ter autorizado as transações e que inclusive estava tomando banho. Ele tentou cancelar os depósitos na Caixa de Patrocínio, que gerencia a sua lotérica, mas não conseguiu, pois, os funcionários teriam que analisar o caso. Depois, ele foi a polícia e denunciou o que havia ocorrido. Até o início da manhã desta quarta-feira (6) o suspeito não havia sido identificado pela polícia.

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