Família de criança de 3 anos com câncer raro pede ajuda para custeio de tratamento na Grande BH

Anderson Rocha
@rocha.anderson_
26/08/2021 às 16:47.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:45
 (Cintia Assis/ Arquivo pessoal)

(Cintia Assis/ Arquivo pessoal)

De uma hora para a outra, a vida muda. Letícia, uma menina de 3 anos bem alegre, reclama de dor nas costas. O incômodo piora e o inesperado ocorre. O diagnóstico de câncer infantil assusta, traz angústia,  mas também muita solidariedade e esperança. Foi assim que, exatamente um mês atrás, a faturista Cintia Assis, de 40, moradora de Ribeirão das Neves, na Grande BH, descobriu que a filha estava com neuroblastoma - uma neoplasia maligna com origem nas células nervosas embrionárias.

“A levamos em um hospital da cidade, e ela foi liberada porque, segundo o médico, estava com intestino preso. Dois dias depois, parou de andar. Não conseguia ficar em pé”, contou Cintia, que também tem um menino de 1 ano, o Mateus, e é casada com o caminhoneiro Daniel Rodrigues da Silva, de 40. A mãe conta que decidiu procurar um centro médico em Nova Lima, também na região metropolitana, onde recebeu a identificação correta da doença.

Segundo ela, um raio-x apontou a presença de uma massa atrás do pulmão. Uma ressonância constatou o tumor, que estava comprimindo e se ‘enraizando’ na medula de Letícia. Ela passou por cirurgia imediatamente. “Foi um sucesso. Ela está andando, mas manca em uma perninha. Está fraca, mas fazendo fisioterapia. E falando normalmente, sem sequelas. O médico disse que foi um ‘milagre’”, relatou Cintia.

“O neuroblastoma é muito agressivo, é uma bomba relógio. Se ela não tivesse operado, estaria paralítica. Apagamos o incêndio, agora temos que arrumar a bagunça que o incêndio fez. Provavelmente ela terá que fazer quimioterapia, mas não está descartada a necessidade de transplante de medula”, completou.Cintia Assis/ Arquivo pessoal

Letícia e a mãe: vida mudou de uma hora para a outra

Próximos passos

Por sorte, a família tem um plano de saúde, que apoia, mas não cobre todos os custos. Só neste mês, o formato coparticipativo gerou boleto de R$ 700. Por isso, as colegas de trabalho de Cintia iniciaram uma ‘vaquinha’ para apoiar nos próximos passos de Letícia. Cerca de R$ 17 mil já foram arrecadados, sendo que R$ 15,3 mil serão utilizados em um exame que será feito por um laboratório nos Estados Unidos.

Segundo Cintia, esse exame identifica qual é o melhor tipo de quimioterapia para o caso, entre as existentes para esse tipo de câncer no mundo. “Nosso medo é ser uma droga não permitida no Brasil”, disse. Conforme ela, os maiores custos no momento são com o transporte entre Ribeirão das Neves e Nova Lima, além do pagamento da fisioterapia, de exames complementares já agendados e não aceitos pelo plano e a mensalidade do seguro em si.

“Para nós, o valor que a pessoa puder doar irá ajudar. A sensação que eu tive é que minha vida virou de cabeça para baixo em um mês, mas eu tenho que agradecer muito. Muitas pessoas entraram na vida da gente, nos ajudaram muito. Ainda existem pessoas boas no mundo”, declarou. O apoio ao tratamento de Letícia pode ser feito via PIX (31983991334).

Cintia informou ainda que posta atualizações do caso de Letícia no Instagram (clique aqui). Outras formas de doação também podem ser conferidas diretamente com a faturista, no Direct da rede social.Cintia Assis/ Arquivo pessoal

Letícia quase perdeu a capacidade de andar

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