Famílias organizam bazar em BH para ajudar crianças com epidermólise bolhosa e leucemia

Renata Evangelista
30/11/2018 às 15:09.
Atualizado em 05/09/2021 às 15:20
 (Divulgação/Montagem)

(Divulgação/Montagem)

Maria Júlia Rabelo, carinhosamente conhecida como Maju, tem apenas 11 meses de vida e é portadora de epidermólise bolhosa  (EB), uma doença rara que atinge a pele de forma bastante agressiva.

Já Sara Essaradi tem 9 anos e, pela segunda vez, trava uma luta contra a leucemia, um câncer que ocorre na formação das células sanguíneas, dificultando a capacidade do organismo de combater infecções.

Em comum entre as duas, além da imensa vontade de viver, está a falta de recursos para continuar os tratamentos. Maju precisa de R$ 50 mil por mês para manter os cuidados médicos e Sara necessita de R$ 70 mil para prosseguir com os tratamentos. A  família de Sara  já conseguiu arrecadar R$ 45 mil, mas precisa de mais R$ 25 mil.

Para ajudar as duas, um bazar foi montado e será realizado no próximo domingo (2), em Belo Horizonte. A ação para arrecadar a verba terá diversos itens, como calçados, roupas, bolsas, brinquedos, produtos de beleza, acessórios, utensílios de casa, dentre outros. Os preços irão variar entre R$ 2 a R$ 70.

O bazar ocorrerá no Mercado Distrital do Cruzeiro, que fica na rua Ouro Fino, número 452, no bairro Cruzeiro, região Centro-Sul da capital. Além dos materiais para venda, a campanha também contará com guloseimas, como pipoca e algodão doce, além de shows, cama elástica e pintura facial para animar o encontro. Os interessados podem comparecer ao local das 10h às 17h. 

As duas podem ser encontradas na web pelas hastags #TodosPorMaju e #umamedulaparasara. Maju também tem um site de em que recebe doações. Ele pode ser consultado aqui.

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Sobre a EB

A epidermólise bolhosa distrófica recessiva (EB) é uma doença rara e muito grave, sem cura, causada por um defeito genético da fixação da camada da epiderme na derme. Pele e mucosas ficam frágeis e formam bolhas com qualquer trauma leve, causando feridas severas.

As lesões provocadas pela doença são intensas e doloridas, e o tratamento para amenização dos sintomas é difícil e oneroso. As crianças com a doença são chamadas de "crianças borboleta" devido à fragilidade da pele, comparável às asas de uma borboleta.

O transplante de medula óssea pode ajudar aliviar os sintomas da doença, amenizando o sofrimento. Entretanto, mesmo após o transplante, a luta não acaba. se conseguir o doador, Maju precisará de cuidados especiais e de ajuda por toda a vida. 

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