Familiares de vítimas serão convocados para entregar materiais que possam identificar corpos

Lucas Eduardo Soares
28/01/2019 às 21:46.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:17
Nos primeiros dias após a tragédia, imagens como essa se tornaram comuns na comunidade do Córrego Feijão.
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

Nos primeiros dias após a tragédia, imagens como essa se tornaram comuns na comunidade do Córrego Feijão. (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

A partir desta quarta-feira (30), familiares de pessoas desaparecidas começarão a ser convocadas à Academia de Polícia Civil (Acadepol). Eles deverão fornecer mais dados que facilitarão a identificação das vítimas. A unidade funciona na Gameleira, Oeste de BH, desde sexta-feira, dia do rompimento da barragem do Córrego de Feijão. A academia tem recebido centenas de relatos.

O anúncio foi feito pelo delegado Luiz Carlos Ferreira na noite desta segunda-feira (28), em coletiva de imprensa no comitê de crise criado em frente à Faculdade Asa. Ele informou que os chamados precisarão levar radiografias, fotografias e relatórios de dentistas para reconhecimento da arcada dentária.

Segundo ele, a logística de convocar os familiares se dará em parceria com a mineradora Vale, responsável pela barragem. "Ela possibilitará o transporte, para que não haja excesso de pessoas esperando demasiadamente", explicou.

O delegado lembrou que médicos legistas aposentados se ofereceram para trabalhar voluntariamente e que, até o momento, a Polícia Civil não precisa de apoio de outros estados. Entretanto, peritos da Polícia Federal já atuam em Minas.

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