Minas Gerais registrou 435 casos de febre amarela em 2017 (com 136 mortes), mas o último deles aconteceu em junho. Mesmo que a doença não tenha sido detectada em pessoas nos últimos quatro meses no Estado, a preocupação permanece. Isso porque ainda há ocorrência de mortes de macacos pela enfermidade, de acordo com Boletim Epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (23) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Segundo o documento, desde julho, foram registrados casos de mortes em primatas em 97 municípios mineiros. Desses casos, em oito óbitos a doença foi confirmada. Ainda estão sendo investigados ocorrências em 18 cidades e, em 30 cidades, os casos são indeterminados, pois não houve coleta de amostra. Em 43 municípios, houve a confirmação de que as mortes não aconteceram por febre amarela.
Essas notificações são importantes para que a secretaria desenvolva ações de vacinação, intensificação no monitoramento de mortes de primatas e vigilância laboratorial das síndromes febris icterohemorrágicas. Nas cidades onde há casos de óbitos de macacos, a secretaria alerta para a importância da intensificação da vacinação contra a Febre Amarela, no território municipal, adotando algumas ações para melhoria da cobertura vacinal.