Feira Tom Jobim mantém tradição em Belo Horizonte

Letícia Alves - Hoje em Dia
07/09/2014 às 09:42.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:06
 (Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

(Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

Boa música, pratos típicos e antiguidades. Essa combinação mantém o sucesso da Feira Tom Jobim, há 31 anos. O local das barraquinhas foi alterado, pela terceira vez, em março do ano passado. Hoje, na avenida Carandaí, no bairro Santa Efigênia, região Leste de Belo Horizonte, a feira preserva a tradição e público - aos sábado, mais de 4 mil pessoas frequentam o local.    A feira conta com 23 expositores de antiguidades e 14 de comidas típicas. Muitos deles acompanharam de perto todas as mudanças. Primeiro, na Praça da Liberdade, em 1983. Oito anos depois, na avenida Bernardo Monteiro e, hoje, na Carandaí.   Rosana Aparecida de Resende Miranda mantém a tradição dos doces na antiga barraca da Ana, que também era conhecida como Nina. Os doces têm mais de 40 anos de história. “Eu acompanhava minha mãe desde que a feira era na Praça da Liberdade. Lembro que lá era muita gente. Resolvi manter a barraca em memória dela”, disse a comerciante, que, há mais de quatro anos, comanda sozinha o negócio da família. Na barraca dela, é possível comprar rocambole, broa de fubá e até amor em pedaços, um doce que ela se gaba em ser a única a vender.    A barraquinha de antiguidades de Tereza Aguiar Trindade também é antiga na feira. Há 17 anos, ela vende peças diferenciadas garimpadas em feiras, lojas especializadas e até na casa de amigos e conhecidos. Para ela, a mudança da feira da avenida Bernardo Monteiro para o novo local foi uma perda muito grande, já que o espaço foi reduzido. “Lá era melhor. Tinha mais espaço de uma barraca para a outra”. Mesmo não aprovando a mudança, ela reconhece a importância da manutenção da tradição. “É um ponto de encontro, de cultura. Tenho clientes que compram comigo há anos”.    Clientela fiel    A bióloga Elisa Lages, de 28 anos, tem na feira mais uma opção de entretenimento com a família. “A gente sempre vem saborear as comidas. Uma das melhores é a árabe”. Desde de que a feira estava na avenida Bernardo Monteiro, Elisa e o marido Gustavo frequentam o local. Hoje levam também a filha Helena, de seis meses. “É uma opção de cultura, de passeio”, afirmou Gustavo Freitas.    A aposentada Lúcia Carvalho, de 71 anos, há 15 anos frequenta a feira para comprar miniaturas. “Eu coleciono. Tenho mais de 500”, contou. 

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