Festas de Iemanjá e dos Pretos Velhos são reconhecidas como patrimônio de BH

Cinthya Oliveira
17/10/2019 às 21:25.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:16
 (Ricardo Laf/Divulgação)

(Ricardo Laf/Divulgação)

A Festa de Iemanjá e da Festa dos Pretos Velhos agora são patrimônio imaterial de Belo Horizonte. A decisão foi tomada pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município durante reunião extraordinária, realizada na noite dessa quarta-feira (16). O reconhecimento atende a uma solicitação de representantes das comunidades tradicionais de matrizes africanas e afro-brasileiras, feita em 2017.

A partir deste momento, o poder público municipal passa a se comprometer em colaborar pela salvaguarda, promoção e continuidade histórica dos dois festejos, que são estrelas de uma exposição fotográfica que acaba de ser aberta no Mercado da Lagoinha.

Conheça mais sobre as duas festas tradicionais da cidade:

Festa de Pretos Velhos

Desde 1982, nos meses de maio, a comunidade negra da região Nordeste de Belo Horizonte se reúne na praça Treze de Maio, no bairro Nova Floresta, para cultuar os Pretos Velhos e Pretas Velhas, entidades mais populares da Umbanda. A Festa de Pretos Velhos reúne centenas de afro-religiosos, que vão louvar seus ancestrais, e pessoas que buscam atendimento nas dezenas de terreiros, das várias partes da cidade e região metropolitana que fazem parte do festejo.

Festa de Iemanjá

Realizada anualmente desde 1953, a Festa de Iemanjá é uma cerimônia de grande importância para os adeptos do Candomblé e da Umbanda. Reverenciando a orixá conhecida como Rainha das Águas, o festejo é celebrado nas proximidades da praça Dalva Simão, que compõe conjunto moderno da Lagoa da Pampulha, reconhecido, em 2016, pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade.

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