(Marcelo Prates/Hoje em Dia)
A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) vai entrar na Justiça para tentar encerrar a greve dos servidores da rede, que já completa sete dias. Segundo o Estado, a greve seria ilegal, uma vez que a paralisação ocorreu antes da apresentação de uma pauta de reivindicações. O atendimento está afetado nos hospitais de Pronto-Socorro João XXIII, João Paulo II, Maternidade Odete Valadares, Alberto Cavalcante, Eduardo de Menezes e Centro Psiquiátrico da Adolescência e da Infância (CEPAI). Em nota, por meio da assessoria de imprensa da Fhemig, a rede informou que “negocia reivindicações específicas, mantém diálogo permanente com os trabalhadores e atendeu a todas as reivindicações apresentadas nesses temas pela Associação dos Trabalhadores de Hospital do Estado de Minas Gerais (Asthemg), como o estabelecimento de um plano para a redução da jornada de trabalho com a redução correspondente dos salários, pagamento retroativo de benefícios e concessão de vale transporte para servidores em casas de saúde”. Na última terça-feira (31), a Fhemig e a Asthemg chegaram a realizar uma reunião e avançar em vários pontos da negociação. No entanto, ainda não há previsão para o encerramento da greve. Está agendada para 24 de abril, uma nova reunião entre o Estado e a Asthemg para negociar as reinvidicações dos grevistas, incluindo carreira, reajuste salarial, prêmio de produtividade e jornada de trabalho. Segundo a Fhemig, a rede não negocia salários, uma vez que é atribuição da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão. “Com relação a problemas apontados nas suas unidades, a Rede Fhemig tem claro que hospitais são uma estrutura complexa, onde é recorrente o surgimento de problemas, que estão sendo enfrentados. Não se verificou, contudo, nenhuma situação de dificuldade extrema e também não se verifica a falta de insumos.”, informou em nota.