Fhemig contratou 598 profissionais para trabalhar durante pandemia; ainda há vagas para Barbacena

Anderson Rocha
@rochaandis
09/09/2020 às 13:50.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:29
 (Josenildo Almeida/Fotos Públicas)

(Josenildo Almeida/Fotos Públicas)

Trinta e sete processos seletivos emergenciais já foram organizados pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) desde março. As vagas temporárias foram abertas para reforçar as ações de combate à pandemia de Covid-19. Ao todo, 598 profissionais foram convocados. Os dados foram divulgados pela instituição nesta quarta-feira (9).

Nos últimos sete meses, a fundação contratou 96 médicos, 66 enfermeiros, 304 técnicos de enfermagem e 19 auxiliares administrativos, além de 113 profissionais  de áreas da saúde, como a fisioterapia. Atualmente, a Fhemig tem 12 mil servidores. 

No momento, há 14 vagas abertas para atuar em hospitais de Barbacena, na região Central, e Juiz de Fora, na Zona da Mata.

Em junho, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, afirmou que a maior dificuldade do Estado no combate à pandemia é a falta de 'recursos humanos', como médicos e enfermeiros. 

Em coletiva nesta tarde, Fábio Baccheretti Vitor, presidente da Fhemig, declarou que a rotatividade de trabalhadores na rede é alta durante a pandemia. Além disso, relembrou que a situação é mais difícil em regiões onde há ausência de profissionais formados nas áreas de saúde.

"Em algumas localidades do interior, como Patos de Minas (Alto Paranaíba) e Barbacena (Central), há dificuldade da contratação do especialista. Não só pela questão salarial e, sim, pela ausência desses profissionais nessas cidades", disse.

Segundo o gestor, a Fhemig buscou maneiras para que o atendimento não fosse prejudicado. Entre os métodos utilizados, além dos chamamentos, houve aumento do valor dos plantões para médicos que já são contratados e o remanejamento entre os hospitais do grupo.

Sem previsão de mais leitos

O presidente da Fhemig informou ainda que, no momento, não há previsão de abertura de mais leitos na rede. Segundo ele, a ocupação hospitalar, especialmente em Belo Horizonte e Juiz de Fora, na Zona da Mata, tem tido uma "queda importante". Conforme o gestor, a abertura de leitos foi feita de acordo com a taxa de ocupação. 

Atendimento a servidores

Baccheretti também explicou que a rede Fhemig criou um ambulatório no Galba Veloso, na Gameleira, na região Leste de Belo Horizonte, voltado para o atendimento de profissionais da própria fundação que apresentaram sintomas respiratórios correspondentes à Covid-19 durante a pandemia.

Segundo Baccheretti, já foram realizados 1.285 consultas a esses servidores. Desses, 669 tiveram resultado positivo para a doença, o que corresponde a 5% do total de trabalhadores da Fhemig.

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