Com a divulgação do gabarito do Enem ontem, os estudantes começam a fazer as contas da pontuação necessária para o acesso a uma universidade pública. Para alguns, é hora de refazer as contas do orçamento familiar. Quando a alternativa é estudar em instituição privada, é preciso avaliar as opções.
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) oferecido pelo MEC é opção de empréstimo público. Para solicitá-lo, é preciso estar matriculado em curso de graduação presencial, ter realizado o Enem a partir de 2010 e obtido nota igual ou superior a 450 e não ter zerado a redação. O estudante deve ter renda mensal bruta per capita de até três salários mínimos.
A taxa de juros do Fies é de 6,5% ao ano. A quitação do empréstimo começa ainda durante a graduação. No caso de um curso com duração de quatro anos, o aluno paga R$ 150 a cada três meses. Dezoito meses depois do fim do curso, o saldo devedor é dividido em até 12 anos.
Privado
Já para quem optar pelo crédito oferecido por empresas particulares uma alternativa é o Pravaler. Não existe limite de renda para pleitear o programa e nem exigência de pontuação mínima no Enem. O aluno, porém, tem que pagar metade da mensalidade durante a graduação e o restante após a conclusão do curso.
Segundo a empresa, o Pravaler é oferecido em 400 universidades de todo o Brasil e todas subsidiam uma parte ou o valor total dos juros. Em um curso de quatro anos com mensalidade de R$ 1 mil, por exemplo, o aluno paga R$ 500 mensais durante oito anos, corrigido pela inflação. No caso das faculdades que custeiam parte dos juros para o estudante, a quitação fica em cerca de 65% do valor total da mensalidade.
Dependendo da modalidade de crédito adotada pela faculdade, a taxa média de juros é de 1,35% ao mês.