Com 43 praias, espalhadas entre a ilha de Santa Catarina e o continente, Florianópolis tem horas que nem parece uma capital típica das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Embora os engarrafamentos tenham passado a fazer parte da rotina dos moradores nos últimos dez anos, a capital catarinense ainda esbanja sinais de boa qualidade de vida. Muito disso se deve ao fato de que boa parte da natureza da ilha esteja muito bem preservada.

Pesa para isso a alta conscientização da população em relação à importância de se preservar o meio ambiente. Os habitantes, assim como os visitantes (e muitos deles se encantaram tanto com a ilha que decidiram se mudar para lá de vez), descobriram o prazer de se ter tantos cenários naturais de rara beleza tão próximos da cidade grande. A prática de esportes ao ar livre é rotina para a maior parte dos habitantes da cidade. Nem que seja a tradicional caminhada pela Avenida Beira Mar.

Muitos moradores de Florianópolis chamam sua cidade de Floripa, um apelido que muitos consideram carinhoso. Mas há quem o tenha como ofensivo. Portanto, procure chamar pelo nome oficial mesmo, e só lance mão do apelido “Floripa” se o seu interlocutor assim o fizer.

A origem de “Floripa” é dos tempos do início da República. O então presidente, marechal Floriano Peixoto, sufocou com muita violência uma revolta na ilha. Em protesto contra o presidente, os habitantes se recusavam a chamar a capital de Florianópolis (Cidade de Floriano), e passaram a se referir a ela como Floripa.

Polêmicas à parte, o fato é que a história faz parte do roteiro turístico de quem visita Florianópolis. As fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, Santo Antônio de Ratones, São José da Ponta Grossa e Nossa Senhora da Conceição estão entre as mais visitadas ou admiradas a partir das escunas (é porque algumas não permitem a visitação, por serem Áreas de Proteção Ambiental). Aproveite a baixa temporada, que já começou, para visitar a bela capital de Santa Catarina. Você não vai se arrepender.

Norberto Cidade / Divulgação

A impontente Ponte Hercílio Luzé um dos cartões-postais de Florianópolis

Vivendo em plenitude, em contato com a natureza

Floripa tem 43 praias. Somente na ilha, os guias turísticos listam até 30 praias. Tem para todo tipo de gosto, em praticamente qualquer lugar da ilha, de norte a sul. Ao norte, ficam as de maior infraestrutura turística, como Daniela, Jurerê, Praia do Forte, Canasvieiras, Ponta das Canas e Lagoinha.
Todas são de águas calmas e mornas, ideais para famílias com crianças, mas também para a prática de esportes náuticos, como vela, windsurfe, jet- ski, esqui aquático, banana boat e kitesurfe.

As vizinhas praias Brava, Ingleses e Santinho têm águas mais agitadas, mas atraem grande número de veranistas. Na Costa Leste encontram- se as praias de Moçambique, Barra da Lagoa, Galheta, Mole e Joaquina. Voltadas para o mar aberto, apresentam as melhores ondas para o surfe. A Joaquina sedia etapas do circuito mundial.

Enquanto surfistas dominam ondas radicais, os adeptos do “sandboard” (surfe sobre areia) deslizam nas imensas dunas da Joaquina e Ingleses.
O naturismo é praticado na praia da Galheta. Trata-se de uma das mais antigas praias do gênero no país.

Gente bonita e sarada de todas as partes fazem da praia Mole o maior “point” da badalação jovem do Sul do país. Somente a também catarinense Balneário Camboriú rivaliza com a Praia Mole nesse quesito.

Adrenailha / Divulgação

Atividades náuticas, como caiaque, são muito praticadas por moradores e turistas

Lagoa animada

E não são apenas as praias que encantam e atraem os turistas. A apenas 17 quilômetros do Centro, em direção ao litoral leste, está um dos mais belos cartões-postais de Floripa: a Lagoa da Conceição. É o local preferido de quem quer simplesmente aproveitar a vida

Ali, você pratica esportes aquáticos, caminha em meio a um cenário cinematográfico e se delicia nos bares e em alguns dos melhores restaurantes da cidade.

visitefloripa.com.br

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