Folia segurança: sabia como prevenir DSTs durante o Carnaval

Da Redação
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17/02/2017 às 10:21.
Atualizado em 15/11/2021 às 23:02
 (Reprodução)

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"Beija beija, tá calor, tá calor. Eu não quero só beijar, mas também fazer amor". A música pode ser um pouco antiga, mas até hoje o refrão é entoado por foliões em todos os cantos do Brasil. E para muita gente, a canção é a 'cara' do Carnaval, época em que as pessoas geralmente ficam mais liberais com relação ao sexo.

Mas é justamente neste período que aumenta a proliferação das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Por isso, a atenção deve ser redobrada. O ginecologista e professor da UFMG Agnaldo Lopes é enfático: o uso da camisinha tem que obrigatório. O preservativo deve ser conciliado com algum outro método contraceptivo, como o Diu ou a pílula anticoncepcional.

Conforme o especialista, o sexo sem preservativo pode transmitir dezenas de DSTs, como HPV, HIV, sífilis, herpes genital e gonorreia, por exemplo. E ele alerta que o temor dos foliões com relação ao HIV tem diminuído com o passar dos anos e, consequentemente, diminuido o uso de camisinha durante as relações sexuais. "Isso tem provocado o aumento das doenças sexualmente transmissíveis. Mas, hoje, não tem mais um grupo de risco para contrair o HIV", alerta o médico.

Outra preocupação que aumenta com a festa momesca é com a gravidez não planejada. Por isso, quem for fazer sexo durante o Carnaval ou em outro período não pode esquecer de previnir-se caso a gestação não seja desejada. "Prevenção é o melhor remédio. Não pode deixar que os dias de folia se torne um pesadelo depois", 

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