Força-tarefa investiga fraude na execução de contratos relacionados à Covid-19 em Varginha

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
23/07/2020 às 10:32.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:06

O Ministério Público de Minas Gerais, Receita Federal e a Polícia Civil deflagraram, na manhã desta quinta-feira (23), uma operação para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra empresários suspeitos de fraude e corrupção envolvendo contratos irregulares durante a pandemia do novo coronavírus em Varginha, na região Sul de Minas. 

De acordo com o MPMG, a ação, batizada de "Circuit Breaker", teve como alvos nesta manhã estabelecimentos comerciais e residências de empresários da cidade. As investigações tiveram início no Departamento Estadual de Combate à Fraudes e à Corrupção, com denúncia sobre contratos irregulares, sem licitação, executados em razão da pandemia. 

Três empresários de Varginha foram denunciados pela prática dos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e fraudes na execução de contratos. Os delitos, de acordo com as investigações, ocorreram no contexto das contratações diretas (sem licitação) autorizadas em razão da pandemia.

 Investigação

Segundo o Ministério Público, durante as investigações, apurou-se a prática de corrupção ativa para a obtenção de contratos, assim como  fornecimento de bens em desacordo com as especificações e de baixa qualidade. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos com o objetivo de angariar provas.

Os empresários são investigados por corrupção e fraude na execução de contratos de fornecimento de bens, como máscaras, luvas e testes de Covid-19. Segundo o MP, as ações já haviam gerado aos investigados lucro aproximado de R$ 300 mil, sendo o objetivo final do grupo a obtenção de lucro líquido de R$ 8 milhões.

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