Funcionários do HPS fazem paralisação de três dias a partir desta terça-feira

Hoje em Dia
13/10/2015 às 10:13.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:02
 (Carlos Henrique/Hoje em Dia)

(Carlos Henrique/Hoje em Dia)

Enfermeiros e técnicos em enfermagem que trabalham nos hospitais de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, João Paulo II, Alberto Cavalcati e Maternidade Odete Valadares paralisaram suas atividades nesta terça-feira (13). O protesto da categoria tem previsão de duração de três dias, mas não foi descartada a hipótese deles entrarem em greve por tempo indeterminado.

Conforme a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg), que convocou o ato, os profissionais irão realizar diariamente assembleia em frente a unidade de saúde para discutir sobre os rumos do protesto. Os médicos não participam do movimento.

Segundo a Asthemg, os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho e a contratação de novos profissionais. A associação denúncia, por exemplo, que vários banheiros do HPS não estão funcionando, o que torna o ambiente insalubre para o trabalho.

"Este movimento começou no ambulatório do Hospital João XXIII, onde os funcionários da enfermagem se recusaram a trabalhar com o setor lotado e com quadro de funcionários insuficiente", informou a associação.

A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) foi procurada pela reportagem do Hoje em Dia, mas ainda não se posicionou sobre as reivindicações. A Asthemg informou que no HPS aproximadamente 50% dos enfermeiros e técnicos cruzaram os braços nesta terça. "O número não pode ser maior porque o quadro já é reduzido", disse o presidente Carlos Martins.

A Fhemig ainda não tem o balanço da paralisação e informações se o atendimento aos pacientes foi prejudicado.

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