Fundação é condenada a pagar R$ 80 mil à família de paciente desaparecido

Hoje em Dia
14/09/2015 às 12:58.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:44
 (Divulgação)

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A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (Fuvs), mantenedora do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, em Pouso Alegre, no Sul de Minas, foi condenada a pagar R$ 80 mil para oito pessoas, familiares de um paciente idoso de 69 anos que foi liberado da instituição, após atendimento, sem o conhecimento da família. O idoso desapareceu desde então.

O paciente, portador de eplepsia, teve uma forte crise da doença em fevereiro de 2009, quando ele deu entrada no referido hospital. No mesmo dia, cerca de 9 horas após ser atendido, o homem foi liberado da instituição sem o acompanhamento de um responsável, e desapareceu.
 
A defesa da Fuvs alegou que a liberação do paciente se deu, provavelmente, com alta médica, de forma regular. E negou que houvesse dano moral possível de indenização. No entanto, Em primeira instância, ela foi condenada a pagar R$ 28.960, o equivalente a R$ 3.620 para cada um dos autores. Ambas as partes recorreram, o hospital alegando não ter havido negligência e os parentes do desaparecido pedindo uma indenização maior.

Ao analisar os autos e provas juntadas, o desembargador relator, Alberto Diniz Junior, confirmou a falha na liberação do paciente e decidiu modificar a sentença apenas para aumentar o valor da indenização. Ele fixou a quantia de E$ 10 mil para cada autor.

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