(Divulgação)
A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (Fuvs), mantenedora do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, em Pouso Alegre, no Sul de Minas, foi condenada a pagar R$ 80 mil para oito pessoas, familiares de um paciente idoso de 69 anos que foi liberado da instituição, após atendimento, sem o conhecimento da família. O idoso desapareceu desde então.
O paciente, portador de eplepsia, teve uma forte crise da doença em fevereiro de 2009, quando ele deu entrada no referido hospital. No mesmo dia, cerca de 9 horas após ser atendido, o homem foi liberado da instituição sem o acompanhamento de um responsável, e desapareceu.
A defesa da Fuvs alegou que a liberação do paciente se deu, provavelmente, com alta médica, de forma regular. E negou que houvesse dano moral possível de indenização. No entanto, Em primeira instância, ela foi condenada a pagar R$ 28.960, o equivalente a R$ 3.620 para cada um dos autores. Ambas as partes recorreram, o hospital alegando não ter havido negligência e os parentes do desaparecido pedindo uma indenização maior.
Ao analisar os autos e provas juntadas, o desembargador relator, Alberto Diniz Junior, confirmou a falha na liberação do paciente e decidiu modificar a sentença apenas para aumentar o valor da indenização. Ele fixou a quantia de E$ 10 mil para cada autor.