Funkeiro de BH compra caixão e cria funk para alertar sobre a dengue; assista

Anderson Rocha
30/04/2019 às 12:37.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:27
 (Reprodução/ YouTube)

(Reprodução/ YouTube)

O carreteiro que busca e entrega gratuitamente doações de móveis a moradores do Aglomerado da Serra, na região Centro-Sul da capital (confira vídeo), quer chamar sua atenção para a picada de um mosquito. Ou será da mosquita? O jeito escolhido é divertido. 

Além de filantropo, Rubem Rodrigues é técnico de áudio de  TV e, nas horas vagas entre as duas atividades, investe no seu aperfeiçoamento na música. "Picadinha", ou o "funk da dengue", é sua quarta composição: o clipe foi gravado durante o Carnaval de 2016 e também na Serra da Moeda, em Nova Lima, na Grande BH. Tudo pensado pelo artista, de 42 anos.

"A música surgiu a partir da epidemia que estávamos vivendo com a dengue. Ela está de volta. Eu tentei criar algo que fosse divertido, mas que também alertasse as pessoas sobre a doença", contou. Para o alerta, houve até a compra de um caixão, por R$1.000, só para o clipe. Valeu a pena? 

"Muita gente tá curtindo a música, achando graça e também refletindo. O funk, mesmo, foi escolhido porque é de mais fácil assimilação", contou. Falando no gênero, o refrão vai direto ao ponto: "picadinha. Ela é que pica. Ela é que provoca". Ela, o mosquito. Ou será ela, a mosquita? 

"Relembrei a Dilma no vídeo porque ela falou 'mosquita' uma vez e foi muito engraçado. Quando chega nessa parte, todo mundo começa a 'rachar os bico' e dá sequência ao vídeo", disse. 

O episódio remixado no clipe retrata a visita da então presidente a um colégio infantil baiano, em 2016. Na ocasião, Dilma explicou, de forma coloquial, sobre a picada do mosquito Aedes aegypti. "O mosquito gosta de frutas, ele não pica nem extrai sangue das pessoas. Quem faz isso é a mosquita", explicou Dilma, à época.  

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