'Galo Doido' visita crianças em tratamento contra o câncer na Santa Casa de BH

Malú Damázio
mdamazio@hojeemdia.com.br
27/02/2018 às 11:21.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:35
 (Pedro Gontijo/Hoje em Dia)

(Pedro Gontijo/Hoje em Dia)

A terça-feira (27) é dia de festa, com direito à presença do mascote Galo Doido, para as crianças que lutam contra o câncer no ambulatório de oncologia pediátrica da Santa Casa de Belo Horizonte. Atleticana, a pequena Isabela Santos Melo, de 9 anos, finalizou o tratamento de três anos contra leucemia e passou pela última consulta nesta manhã.

A "grande vitória", como define o pai, Fábio de Oliveira Melo, de 43, foi comemorada no próprio hospital, com todas as crianças que estavam sendo atendidas no local. Cantando "eu estou bem, tudo está bem, cada celulinha do meu corpo está bem" com os funcionários do ambulatório, Isabela deixou a sala do médico com um sorriso no rosto. 

Com a alta do hospital, Isabela poderá retomar as atividades diárias e brincar fora de casa. A doença custou à família muita dedicação e força de vontade. No último ano, a criança ficou afastada da escola e passou a fazer as tarefas em casa. 

"Como os médicos recomendaram, não era seguro ainda ela ir para o colégio. A Isabela também ficou com bastante vergonha por causa do cabelo, que caiu com a quimioterapia", conta Fábio, pai da garota. 

Agora, além de reencontrar os colegas de classe, a pequena poderá se dedicar a uma vontade antiga: aprender a tocar violão. "Quero muito fazer aulas, meus pais disseram que já vamos começar", diz. 

Alegria

A festinha, organizada por Fábio, que é servidor administrativo do Atlético, alegrou crianças e pais que estavam no ambulatório, inclusive quem não é atleticano, como Nicolly Alves, de 7 anos, que também trata uma leucemia. 

"Sempre venho aqui, mas não é toda vez que está todo mundo reunido. É muito legal, a gente fica feliz, só seria melhor se fosse do Cruzeiro", brinca. Os olhos do pequeno Bryan Lucas Gonçalves, de 7 anos, brilharam ao ver o Galo Doido. Ele correu para tirar uma foto com o mascote. 

A mãe do garoto, Aline Mara de Souza, de 31, comemora. "É muito bacana ter algo diferente no hospital, eles são crianças e, por causa do tratamento, a gente não pode levar eles em muitos lugares, então isso traz uma alegria", ressalta.

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