Gasômetro de Ipatinga passou por manutenção preventiva, diz Usiminas

Agência Brasil
13/08/2018 às 13:14.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:54
 (Reprodução Redes Sociais)

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A Usiminas informou nesta segunda-feira (13) por meio de nota que “toda a manutenção preventiva dos gasômetros da Usina de Ipatinga foi realizada, seguindo rigorosos padrões internacionais”, e que já foi feita uma “rigorosa vistoria” em todas as áreas da usina, inclusive nos três gasômetros remanescentes.

Ainda segundo a empresa, já foram retomadas as operações dos Altos Fornos 1 e 2; Despacho; Unigal, onde há uma linha de galvanização por imersão a quente; bem como dos setores onde são feitas laminações a frio. A previsão é que os laminadores de chapas grossas e o de tiras a quente voltem a operar na terça (14) e na quinta-feira (16), respectivamente. Já o Alto Forno 3 deve voltar a operar nesta quarta-feira (15).

Na última sexta-feira (10), por volta das 12h40, um dos quatro gasômetros da empresa, localizado na Usiminas de Ipatinga (MG), a 220 quilômetros de Belo Horizonte, explodiu, deixando 34 feridos – nenhum deles em estado grave, segundo a empresa. O número de vítimas não foi maior porque muitos dos trabalhadores estavam em horário de almoço.

De acordo com o 11º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, uma das vítimas sofreu corte no rosto, decorrente de estilhaço que foi lançado com a explosão. As demais relataram ter sentiddo tonturas ou mal súbito decorrente da situação de pânico ou inalação de gás.

Em nota, a Usiminas informou que tem seguro para esse tipo de evento, “incluindo seguro do equipamento em si, ressarcimento de danos a terceiros e lucros cessantes”. Não há, até o momento, nenhuma estimativa de prejuízos operacionais, financeiros e materiais.

A explosão no gasômetro na usina de Ipatinga levou à instauração de um gabinete de crise para apurar o acidente. O Ministério Público de Minas Gerais e representantes de órgãos ambientais uniram-se para investigar a dimensão da explosão e os impactos sobre a natureza.

No sábado (11), o promotor do Ministério Público de Minas Gerais Rafael Pureza Nunes da Silva disse à Agência Brasil que um inquérito civil público seria instaurado para verificar os danos ambientais e um gabinete de crise formado para atuar no caso. No entanto, após as autoridades terem constatado que as ações de rotina já estavam atendendo às necessidades do momento, a ideia de criar esse gabinete foi deixada de lado.

Também por meio de nota, a Secretaria de Governo (Segov) de Minas Gerais informou que a Polícia Civil instaurou inquérito e já fez as perícias preliminares no local do acidente.

De acordo com a Segov, o Núcleo de Emergência Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável analisou dados do Monitoramento Continuo da Qualidade do Ar e Metereologia de Ipatinga, e constatou não haver alteração na qualidade do ar no município em consequência do acidente ocorrido nas dependências da Usiminas.

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