Goleiro Bruno nega ter ameaçado colegas de prisão e agente penitenciário

Tabata Martins e Fernando Zuba - Hoje em Dia
01/08/2013 às 17:58.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:35
 (Samuel Costa)

(Samuel Costa)

O goleiro Bruno Fernandes negou que tenha ameaçado dois colegas de prisão e um agente penitenciário conforme foi acusado. O atleta foi ouvido pelo juiz  Wagner Cavalieri, durante audiência de justificação na Vara de Execuções do Fórum de Contagem, na Grande BH, na tarde desta quinta-feira (1º).   Durante a sessão, iniciada por volta de 13h40, Bruno confessou ter discutido com um detento e revelou que o desentendimento ocorreu porque um colega de prisão falou mal da esposa dele, Ingrid Calheiros. Entretanto, o goleiro afirmou que, em momento algum, ameaçou alguém. "Foi uma troca de ofensas", disse o atleta.   Além de Bruno, dois agentes penitenciários, que foram quem denunciaram as ameaças, também foram ouvidos nesta quinta. Porém, o teor dos depoimentos dos dois não foi divulgado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).   De acordo com o advogado do goleiro, Francisco Simin, as denúncias não são verdadeiras. "Na época em que surgiram esses boatos, apesar das ameças não terem sido confirmadas, ele foi punido por alguns dias, além de ter passado pelo crivo do conselho disciplinar interno. O procedimento de hoje foi apenas para cumprir formalidades."    Em abril deste ano, Bruno teve o trabalho na lavanderia do presídio e o banho de sol suspensos como forma de sanção pelo desentendimento. Na ocasião, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que o goleiro teria se desentendido com dois detentos e ameaçado um agente prisional e outros dois presos.   Condenação   Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samúdio em março deste ano. Atualmente, o atleta está preso na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH.   No dia 11 de junho também de 2013, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou mais um pedido de habeas corpus solicitado pela defesa do atleta. O pedido foi julgado pela Segunda Turma, rejeitado por unanimidade e havia sido impetrado há mais de dois anos por Francisco Simim.

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