Greve afeta funcionamento de quatro hospitais da Fhemig

Hoje em Dia
30/03/2015 às 07:50.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:26
 (Marcelo Prates/Hoje em Dia)

(Marcelo Prates/Hoje em Dia)

Quatro hospitais da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) estão com o funcionamento afetado nesta segunda-feira (30). Servidores da fundação deram início às 7 horas a uma paralisação por melhores condições de trabalho e por reajuste salarial.   Conforme a Associação Sindical dos Trabalhadores da Fhemig (Asthemg), a greve ocorre de forma escalonada e, hoje, prejudica o atendimento nos hospitais de Pronto-Socorro João XXIII, João Paulo II, Maternidade Odete Valadares e Alberto Cavalcante. A Asthemg espera adesão de 70% ao movimento, sendo que os outros 30% correspondem a escala mínima exigida por lei nos setores de emergência.   Por volta das 10 horas, a categoria se concentrou em frente ao HPS, na avenida Alfredo Balena, onde realizou assembelia. De lá, os grevistas seguiram em passeata até Fhemig, na mesma avenida, retornando em seguida para o hospital.    O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) informou que cerca de 80 pessoas participaram do protesto. A via fechou a ser parcialmente interditada pelos manifestantes, mas o tráfego já foi liberado e segui sem lentidão, conforme o BPTran.   Às 14 horas está agendada uma reunião na Cidade Administrativa entre os representantes da Asthemg, e os secretários de Planejamento e da Saúde, Élvecio Magalhães e Fausto Pereira dos Santos, respectivamente.   Reivindicação   Os servidores reivindicam aumento salarial e melhorias nas condições trabalhistas. De acordo com a nota da Asthemg, faltam medicamentos, e equipamentos estão estragando por falta de uso, além de cadeiras de rodas quebradas. A greve será geral e apenas 30% do corpo de funcionários vai trabalhar na emergência.   A Fhemig informou que no dia 3 de março houve reunião entre representantes da associação, quando foi apresentada a pauta de negociação para análise da Fundação. Outra reunião está marcada para terça-feira (31), quando o órgão deve dar um parecer sobre as reivindicações.   Conforme a representante do Comando de Greve da Asthemg, Mônica Abreu, o Governo de Minas quer restringir o atendimento do Centro Psíquiatrico da Adolescência e da Infância (CEPAI) apenas para Belo Horizonte, o que prejudicaria o atendimento de mais de 700 crianças.   Durante assembelia nesta manhã, mães de adolescentes atendindos no centro recolheram assinaturas em um abaixo-assinado que será entregue ao Estado. Além do atendimento restrito, as mães denunciam que faltam remédio e alimentação no CEPAI.   Atualizada às 11h30

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