Greve dos caminhoneiros é um dos assuntos mais comentados no Twitter nesta segunda

Anderson Rocha
16/12/2019 às 10:47.
Atualizado em 05/09/2021 às 23:03
 (Imagem Divulgação/CNT)

(Imagem Divulgação/CNT)

Após circulação via WhatsApp de mensagens de que poderia haver uma greve nacional de caminhoneiros a partir desta segunda-feira (16), muita gente correu para as redes sociais para checar a informação. Pela manhã, este foi o terceiro assunto mais comentado no microblog Twitter.

Porém, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal em Minas, não há registro de restrições nas rodovias sob responsabilidade da PRF. Na BR-040, entre Juiz de Fora, na Zona da Mata e Brasília (DF), área sob concessão da Via 040, o tráfego segue sem destaques.

Procurado, o Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sinditanque-MG) informou que não apoia a possibilidade de greve anunciada para início nesta segunda-feira. Em nota divulgada na última terça-feira (10), a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) seguiu no mesmo caminho.

"Por ora, não nos posicionaremos, pois ainda estamos lidando com o ônus judicial gerado pela paralisação de 2012, em São Paulo, e a paralisação nacional de 2018. Não mediremos esforços para garantir melhores condições de trabalho para a categoria, seja com a criação de novas políticas ou renovação das já existentes", informou o texto.

Possível greve

A nova greve dos caminhoneiros é apoiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas (CNTTL). "Não estamos convocando essa greve, mas entendemos que a pauta dos companheiros caminhoneiros é legítima e daremos todo o apoio a essa paralisação nacional anunciada a partir do dia 16 de dezembro", afirmou Paulo João Estausia, presidente da CNTTL, em vídeo divulgado no site da entidade. 

Ainda segundo a confederação, a greve é motivada por descumprimento, por parte do governo federal, de acordos que já haviam sido garantidos durante a greve de maio de 2018, dentre os quais o não pagamento do piso mínimo do frete e a falta de fiscalização.  

Nas plataformas oficiais da Central Única dos Trabalhadores (CUT) não há informações sobre possível paralisação.

A apreensão da população não é por acaso: em maio do ano passado, o Brasil enfrentou diversos problemas causados pelo desabastecimento em decorrência de um mês de paralisação do trabalho desses profissionais. Na época, os caminhoneiros reivindicavam, entre outros temas, a tabela de frete mínimo e a correção nos preços do diesel.




 

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