Vítimas encaminhadas ao HPS têm entre 6 e 55 anos. Uma delas não foi identificada ainda (Hoje em Dia)
A greve dos médicos do corpo clínico do Hospital João XXIII, que durou 50 dias, chegou ao fim nesta sexta-feira (3). A decisão foi tomada pela categoria após votação em assembleia realizada na noite da última quarta-feira (1º). Porém, a presidência da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), instituição responsável pelo hospital, só homologou o acordo discutido entre as partes nesta sexta.
O acordo firmado contempla, entre outros itens, a discussão imediata entre a Fhemig e o corpo clínico sobre a missão e o papel do hospital dentro da rede de urgência estadual, continuidade e conclusão das obras já iniciadas na unidade e realização de concurso público para reposição de profissionais.
Iniciada no último dia 12 de junho, a greve dos médicos do Hospital João XXIII foi contestada na Justiça pela Fhemig, que relatou no processo que os médicos grevistas não preencheram na triagem a ficha de 450 pacientes, sem justificativa.
No último dia 13 de julho, o desembargador Wilson Benevides entendeu a legalidade da greve e indeferiu os pedidos da Fhemig de aplicações de multas, mas determinou o preenchimento integral das fichas de atendimentos por parte dos médicos em greve.
A assessoria de imprensa da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) afirmou não ter a informações sobre o número de pacientes que deixaram de ser atendidos na unidade no período da greve.
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