Greve fecha 28,5% das agências bancárias de Belo Horizonte e região

Da Redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte
06/09/2016 às 19:58.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:43
 (Alessandro Carvalho/Sindicato dos Bancários de BH e região)

(Alessandro Carvalho/Sindicato dos Bancários de BH e região)

No primeiro dia de greve dos bancários, as atividades foram paralisadas em 28,5% das agências de Belo Horizonte e região metropolitana. Os dados são do Sindicato dos Bancários de BH e Região. Em todo o país, 7359 agências, centros administrativos, Central de Atendimento (CABB) e Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) tiveram as atividades paralisadas. Este número equivale a 31,25% do total de agências no Brasil, segundo dados do Banco Central.

Um ato foi realizado nesta terça-feira em frente a agência Século da Caixa, na capital mineira com alguns grevistas. Na próxima quinta-feira (8) uma nova mobilização está marcada para em frente à agência Comércio do Bradesco, na rua Rio de Janeiro, 328, no centro de Belo Horizonte, às 12h.

Dentre as reivindicações, os bancários buscam a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), Participação dos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho.

A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de reajuste de 6,5% quando a categoria rejeitou o índice de 6,5% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Esse valor representaria, segundo a Fenaban, reajuste de até 15% em algumas categorias. A entidade diz ainda que está oferecendo aos trabalhadores aumento no vale-alimentação, para R$ 523,48 mensais, e no vale-refeição, que chegaria a R$ 694,54 por mês.

Interior

Segundo dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a greve teve adesão de 51% categoria na Zona da Mata e no Sul de Minas.

Em Juiz de Fora, foram 18 agências de bancos privados (Itaú, Santander, BMB, Bradesco e HSBC), na região central da cidade, com as atividades interrompidas durante o dia, além das agências do Bando do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (CEF), totalizando 37 paralisações. As agências do BB de Liberdade, Lima Duarte, Matias Barbosa e Mercês, além da CEF de Lima Duarte, Guaxupé e Matias Barbosa, também aderiram à greve dos bancários.

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