Guarda Municipal escolta ônibus em Contagem; na capital, bando tentou incendiar coletivo

Anderson Rocha
@rochaandis
28/09/2020 às 12:24.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:39
 (Divulgação/ Guarda Civil de Contagem)

(Divulgação/ Guarda Civil de Contagem)

Após um ônibus ter sido incendiado na noite de sábado (26), nas proximidades da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Guarda Civil da cidade realizou, na madrugada desta segunda-feira (28), uma operação de escolta a coletivos. 

De acordo com o órgão, o acompanhamento ao trajeto dos carros teve início às 3h, na sede da corporação, seguindo até a garagem do bairro Novo Retiro. Às 5h, o Grupamento de Rondas Ostensivas Municipal (ROMU) reforçou a operação, escoltando os veículos de transporte público.

"Tendo em vista as queimas de ônibus na capital mineira e RMBH, a Guarda Civil de Contagem procura, com a presença policial, garantir a segurança e a ordem dos usuários do transporte público", informou o órgão. Ninguém foi detido na ação.

Ainda conforme a Guarda, o acompanhamento dos ônibus foi feito a partir de um levantamento e monitoramento de informações na Central de Comunicação da Guarda de Contagem. Por essa razão, a corporação solicita à população que faça denúncias pelo Disque 153 em caso de suspeita de crimes relacionados à circulação dos ônibus.

"A Guarda Civil de Contagem pode ser acionada no Disque 153. As informações são bem-vindas para respondermos de forma eficaz as demandas da segurança pública local", declarou.

Procurada, a Prefeitura de Contagem informou que não existe uma data definida para o encerramento da operação.

Incêndio a ônibus em BH

Quatro homens, com idades entre 19 e 29 anos, foram presos, e um adolescente, de 16, apreendido após o quinteto ter iniciado incêndio a um ônibus da linha 5503 (Goiânia/ Vila São Jorge), na noite desse domingo (27), no bairro Goiânia, na região Nordeste de BH.

De acordo com a Polícia Militar, o caso ocorreu como tentativa de vingança de um dos incendiários, de 26 anos, à apreensão policial da motocicleta dele, feita horas antes, na mesma região. O veículo havia sido rebocado devido à ausência de Carteira de Habilitação (CNH) do envolvido. 

Conforme relatos de testemunhas à PM, o coletivo seguia pela rua Pita Roxa quando foi interceptado por motos ocupadas pelos suspeitos, na esquina com a rua Sofre, por volta das 18h de domingo.

Portando um galão de combustível, o homem entrou no ônibus e pediu aos passageiros que abandonassem o coletivo "ou morreriam queimados". Ele ainda teria dito que iria incendiar o veículo devido à apreensão da moto dele, feita por policiais horas antes.

O homem despejou o líquido e o grupo iniciou fuga após a aproximação da PM. O condutor do veículo e alguns passageiros conseguiram extinguir as chamas. 

A polícia iniciou operação de cerco e bloqueio, tendo identificado um dos envolvidos, de 26 anos, numa moto. Foi dada ordem de parada, mas ele desobedeceu e tentou fugir, mas foi detido em seguida.

Devido ao relato de que o incêndio fora provocado por uma apreensão de moto, a PM decidiu ir à casa do jovem, onde conseguiu localizar os outros quatro envolvidos no crime.

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