Homem é preso por tentativa de homicídio motivada por dívida de R$ 30

Pedro Rotterdan - Do Hoje em Dia
19/02/2013 às 17:06.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:09

A falta de pagamento por um serviço de eletricista acabou em tentativa de homicídio na tarde desta terça-feira (19) no bairro Santa Lúcia, região Centro-Sul de Belo Horizonte. A confusão aconteceu atrás do 22º Batalhão da Polícia Militar. Os policiais escutaram disparos de arma de fogo e foram averiguar o que teria acontecido. Segundo o sargento Leonardo Luís Maximiliano, um eletricista, identificado apenas como Vanderlei, foi até casa de um homem, até então identificado com Júnior, para cobrar uma dívida de R$ 50 de um serviço que ele teria feito para o jovem. No entanto, o devedor teria ficado insatisfeito com a cobrança e deu apenas R$ 20 como pagamento.    “Esse Júnior foi até a casa do pai, o chamou e ainda pediu a presença do irmão para ajudarem na discussão com Vanderlei. Quando voltaram, o pai, que estava com um revólver calibre 38, tentou atirar contra o eletricista, que conseguiu fugir para dentro de casa sem ser atingido”, disse o sargento.   Ao chegarem no beco Nova York, testemunhas informaram onde estava o homem que teria sido alvo dos tiros. Vanderlei contou aos policiais toda a história e apontou onde os suspeitos estavam. “Chegamos no imóvel, o pai dos jovens, Josué Rodrigues Rocha Magalhães, de 52 anos, fugiu pulando os muros. Mas conseguimos prender o outro filho, Romário Rodrigues Matta, de 20. O Josué ligou para o filho e disse que vai se entregar”, afirmou o militar. Júnior, responsável pelo início da confusão, também não foi localizado.   Dentro da casa os policiais encontraram o revólver utilizado na tentativa de homicídio, materias para embalar drogas, oito relógios, três celulares e uma bolsa com diversas bijuterias e semi-jóias de procedência duvidosa.   O sargento Maximiliano informou que Josué já cumpriu 30 anos de prisão por homicídio, tráfico de drogas, entre outros furtos. Já Romário, tem passagem por tráfico e roubo. A ficha de Júnior não pode ser levantada porque a PM não descobriu o nome completo dele.

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