Homem é preso suspeito de estuprar e engravidar filha de 14 anos em Betim, na Grande BH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
28/03/2021 às 11:40.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:32
 (Divulgação/PCMG)

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Um homem de 36 anos foi preso suspeito de estuprar, engravidar e manter a filha, de 14, em cárcere privado em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A prisão em flagrante ocorreu nesse sábado (27), no bairro Charneca. O suspeito também foi autuado por oferecer resistência aos policiais.

De acordo com informações da Polícia Civil, o homem também ameaçava a menina de morte. As investigações tiveram início na última quinta-feira (25), quando a tia da adolescente procurou a equipe da Delegacia Especializa de Atendimento à Mulher (Deam) para denunciar os crimes. A mulher também repassou à corporação um vídeo gravado pelo irmão mais velho da vítima, em que a menina conta as ameaças de morte sofridas pelo pai, que não a deixava sair de casa.

Diante da denúncia, a equipe da Deam deslocou ao local dos fatos e realizou a prisão em flagrante do suspeito, que resistiu violentamente contra a abordagem policial.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, em 2019, a mãe da vítima alegou à polícia que a gravidez da filha era resultado de estupro por homens desconhecidos, que a abordaram na rua. À época, ela negou qualquer tipo de abuso sexual por parte de algum familiar. Agora, após a prisão do suspeito, a mãe da adolescente acabou apontando o companheiro como responsável pelo estupro.

“Ela justificou a mentira anterior para a proteção dos filhos e por não querer acreditar que um pai faz isso com a própria filha, nas palavras dela”, informou a delegada responsável pelo caso, Ariadne Elloise Coelho, que informou que a mãe ainda poderá ser indiciada pela omissão. 

O suspeito confessou o abuso sexual contra a filha, afirmando que foi "fraqueza", mas negou as ameaças e a situação de cárcere imposta à vítima. O bebê de um ano foi encaminhado para coleta de material genético a fim de comprovar a paternidade.

O preso foi autuado em flagrante por ameaça e resistência, e a polícia já representou pela conversão em prisão preventiva em razão do estupro de vulnerável e cárcere privado.

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