Homem mata após se irritar com pescaria em lagoa pública e é preso após 11 anos foragido

Anderson Rocha
arocha@hojeemdia.com.br
04/03/2020 às 13:14.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:50
 (Reprodução/ Google)

(Reprodução/ Google)

Um homem de 35 anos, foragido da Justiça há 11 anos por roubo e extorsão, foi preso na última sexta-feira (28), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, pela Polícia Civil. A detenção ocorreu durante a investigação de um homicídio.

De acordo com a polícia, o assassinato ocorreu em abril de 2019 e o crime é investigado desde então. À época, um homem de 33 anos foi morto a tiros enquanto caminhava pela região do Vale do Jatobá, no Barreiro. O motivo seria que a vítima havia pescado em uma lagoa pública da área cinco dias antes, ato que irritou o agressor, que se considerava dono do terreno.

Logo após o crime, ainda segundo a PC, o agressor fugiu da região e ficou escondido até a última sexta-feira, quando foi localizado no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima. Ao ser encontrado, o homem apresentou Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa. Em seguida, a polícia descobriu que o criminoso registrou seus dois filhos, de 6 e 9 anos, no nome do irmão para evitar ser localizado.

Investigação

A investigação teve início apenas com o apelido do suspeito, que era avaliado como violento por testemunhas. Segundo os investigadores, a identificação do homem foi possível a partir do trabalho de inteligência policial.

Contra o homem, constavam cinco mandados de prisão, sendo três preventivas, uma por condenação e uma de recaptura - todos referentes a crimes de roubo e extorsão, cometidos entre os anos de 2006 a 2008. Ele estava foragido desde 2009.

Conforme a PC, o suspeito será indiciado pelos crimes de homicídio qualificado, uso de documento falso e falsa filiação, por ter registrado os filhos usando o nome do irmão.

A investigação contou com os trabalhos do chefe da Divisão Especializada em Investigação de Crimes Contra a Vida (DICCV), delegado Emerson Morais; do delegado Alexandre Fonseca, que coordenou as investigações; e da investigadora Nayara Soares.

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