Homem morre horas após tomar injeção e família aponta erro médico em UPA

Tabata Martins - Hoje em Dia
13/05/2014 às 21:08.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:34

A família de um homem atendido na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Santa Luzia, na Grande BH, acusa que uma injeção aplicada por um funcionário da unidade de saúde matou o parente, na tarde desta terça-feira (13). Revoltada, a filha do doente, de 45 anos, acionou a Polícia Militar (PM) e registrou um boletim de ocorrência sobre a denúncia.   De acordo com o cabo Geison Rodrigues da Silva, da 69ª Companhia do 35º Batalhão da PM, a jovem relatou que o pai deu entrada na UPA consciente por volta de 9h desta terça. Ele teria sido medicado e, por volta das 14h, teve a injeção aplicada, quando começou a apresentar hematomas e manchas vermelhas em todo corpo.    Com a piora, o homem foi levado para a urgência da unidade e, depois disso, não teria tido mais contato com a família. Mas, os parentes afirmam que, às 17h30, um médico os procurou e informou que, devido à suspeita de meningite, o paciente não poderia mais ter contato com eles. Na sequência, o óbito do doente foi comunicado. "A filha afirmou que, logo depois da injeção, o pai começou a passar muito mal e, depois de isolado, faleceu", conta o cabo.   Ainda segundo Silva, ele procurou a direção da UPA para entender o que aconteceu e também foi informado sobre suspeita de meningite. "Eu não tive acesso ao prontuário médico porque precisaria de uma permissão judicial para ver o documento. Porém, a família garante que foi cometido um erro médico", explica o policial.   A perícia da Polícia Civil (PC) foi acionada e o cadáver do paciente encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da região. O previsto é que o resultado do laudo sobre a causa da morte só saia daqui a 30 dias.   Em nota, a prefeitura contesta a versão apresentada pelos familiares e garante que não houve erro médico com relação a morte de Remi Batista dos Santos. "Não houve problema em relação à medicação dada ao paciente. A diretoria da UPA não exime em esclarecer os fatos, principalmente à família do paciente, tanto que o médico que atendeu o paciente, não emitiu atestado de óbito e encaminhou o corpo para o IML para que seja feita a perícia isolada, a fim de avaliar a causa da morte e esclarecer a situação", informou.   Atualizada às 11h33 do dia 14/05/2014

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por