Somente no dia de pico, 17 de fevereiro, são esperadas mais de 36 mil pessoas (Arquivo Hoje em Dia)
O homem preso nessa sexta-feira (4) por injúria racial não é advogado, garante a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB-MG). Ao ser detido depois de entregar uma banana a uma funcionária da Azul Linhas Aéreas, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, ele disse que era "advogado, engenheiro e estudante de medicina na Bolívia".
A assessoria de imprensa da OAB-MG afirma, porém, que o homem foi estagiário em um escritório de advocacia, mas nunca fez o Exame de Ordem nem atuou de forma independente como advogado. No site da OAB, o registro profissional aparece como "cancelado". Detido na Delegacia de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o homem foi solto após pagar fiança de R$ 3 mil à Polícia Civil. A liberação só aconteceu porque ele foi acusado por injúria racial e não por racismo, que configura crime inafiançável.
Depois de cometer o ato de injúria racial contra a funcionária, por volta das 7h30, ele chegou a embarcar no avião que seguia para Corumbá (MS), mas o comandante pediu a sua retirada assim que soube do ocorrido. O homem foi preso em flagrante por agentes da Polícia Federal, mas o caso foi repassado à Polícia Civil e o suspeito levado para a Delegacia de Plantão de Vespasiano, onde ficou até a noite de sexta.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação do caso permanece em andamento. Por meio de nota, a Azul informou que já está prestando assistência à sua tripulante e que não vai comentar o caso para não atrapalhar o inquérito policial.
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