(Divulgação/ Fhemig)
O Hospital Eduardo de Menezes (HEM), localizado no Barreiro, em Belo Horizonte, abriu dez novos leitos de terapia intensiva nessa terça-feira (6). A unidade é considerada a principal referência no atendimento aos casos de Covid-19 na rede estadual de Saúde.
De acordo com o Estado, o incremento foi possível graças à reforma da enfermaria e resultou, no total, em 40 leitos de UTIs, 70 clínicos e 15 de terapia semi-intensiva. O HEM é especializado na assistência às doenças infectocontagiosas.
Tatiani Fereguetti, gerente assistencial do Eduardo de Menezes, explicou que a abertura de vagas foi necessária diante do agravamento dos casos.
"Os pacientes têm chegado com o quadro mais grave e essa é mais uma resposta que contribui para dar vazão à maior demanda neste momento, o CTI é um nó crítico na pandemia", afirmou a gestora, que também informou que está aumentando a incidência do novo coronavírus entre pessoas mais jovens.
Segundo o boletim epidemiológico da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), 61% dos pacientes de coronavírus internados precisam de ventilação mecânica e 90% deles apresentam pelo menos uma comorbidade. Além disso, o tempo de permanência nesses leitos cresceu nos últimos dias, passando de 10 para 12 dias.
Histórico
De acordo com o Estado, essa é mais uma ampliação no Hospital Eduardo de Menezes. A unidade oferecia dez leitos de terapia intensiva cadastrados, que foram ampliados progressivamente para 30 e, agora, para 40.
"Diante da escassez de profissionais no mercado, trabalhamos muitas vezes com jornadas extras que permitiram a garantia da assistência ininterrupta. Aguardamos novas contratações até o final dessa semana, já que o último chamamento emergencial teve adesão e teremos ampliação das equipes", disse.
Para oferecer atendimento integral a casos de Covid-19, tanto o HEM quanto o Hospital Júlia Kubitschek, na mesma região, contaram com a retaguarda da Unidade de Apoio Assistencial à Saúde Galba Velloso (UAAS-GV) e do Hospital Alberto Cavalcanti, na região Oeste de BH, que passaram a receber os pacientes que necessitam de leitos clínicos não relacionados à doença.
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