Hospital gera polêmica ao proibir parto humanizado em Uberlândia

Raquel Ramos - Hoje em Dia
22/09/2014 às 21:58.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:18

Referência em parto humanizado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o Hospital e Maternidade MadreCor proibiu o procedimento na unidade de saúde. Polêmica por si só, a nova regra teve uma repercussão ainda mais negativa na internet, com os boatos de que os gritos das mulheres prestes a dar à luz estariam incomodando a outros pacientes e sustentavam a decisão.   O assunto motivou posts em blogs sobre maternidade e uma chuva de críticas no Facebook. “Sou gestante, estou com 30 semanas e não bastassem os medos, as incertezas do que me espera, me deparo com a informação de que a única maternidade que garantia um parto humanizado (...) acaba de retroceder nos deixando literalmente na mão”, dizia um comentário publicado na página do MadreCor na rede social.   Defesa   A assessoria de imprensa do hospital confirmou o fim da realização de parto humanizado. Em nota, José Nei Cortes Marinho, diretor técnico da instituição, argumentou que a decisão foi embasada nos processos judiciais que estão envolvidos pela falta de estrutura para o atendimento.   Na tentativa de reverter a determinação do MadreCor, um ofício assinado por centenas de pessoas foi encaminhado ao Ministério Público. Segundo a Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos do Consumidor, o hospital será obrigado a garantir o parto humanizado às grávidas que já tiveram o procedimento autorizado. Além disso, a unidade terá que indicar um local adequado para os próximos partos, que passará pela avaliação da Vigilância Sanitária Municipal, responsável por verificar as condições de segurança e higiene do espaço.    

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