Integrantes de facção criminosa são presos em Minas

Gabi Santos - Hoje em Dia
20/11/2013 às 14:05.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:15
 (Polícia Civil/Divulgação)

(Polícia Civil/Divulgação)

Dois homens acusados pela Polícia Civil de envolvimento com crimes de roubos de cargas, tráfico de drogas, saidinhas de banco e outros foram apresentados na Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio nesta quarta-feira (20). Um deles, Adilson de Souza Ribeiro, 36 anos, foi apontado por policiais como sendo o principal envolvido nas ações criminosas e tem ligações com a organização criminosa PCC. Ele estava sendo procurado em Minas e no Éspírito Santo devido a mandados de prisões expedidos pela Justiça do Estado.    Adilson foi preso quando estava em companhia de seu amigo Átila Pereira Campos, de 28 anos e que responde a vários inquéritos por liderar roubos contra caminhões quee transportavam remédios, eletrodomésticos, cigarros e outras cargas de valor, de acordo com o delegado Marcus Lúcio Viera.   A polícia informou ainda que os dois homens também respondem a vários inquéritos em andamento e poderão ser transferidos, temporariamente, para Vitória, no Espírito Santo. Adilson de Souza Ribeiro é suspeito de estar envolvido em um assalto contra cinco empresários dentro de um elevador, em um prédio do centro de Vitória, em janeiro deste ano.    No crime na capital capixaba, o suposto assaltante teria fugido com mais de R$ 160 mil. Agora, ele vai responder a um inquérito instaurado pela Polícia Civil desse Estado.    Adilson e Átila foram localizados no centro de Belo Horizonte, por ocasião do lançamento de uma campanha da Polícia Civil de Minas para reforçar a segurança no hipercentro da capital. Os dois tentaram fugir, mas acabaram presos ao serem interceptados na BR-381, Belo Horizonte-Vitória, no município de Sabará, na Grande BH. Se forem a julgamentos, os dois homens poderão ser condenados a mais de 15 anos pelos diversos crimes.   Procurado pela imprensa, Adilson, que tem uma ficha criminal com mais de cinco metros de comprimento e era foragido da Penitenciária de São Joaquim de Bicas, disse que quer pagar por crimes de tráfico e de assaltos, afirmando, entretanto, que "não é tudo isso que a polícia está falando". Ele não quis falar sobre sua suposta ligação com a organização criminosa PCC. Átila Pereira preferiu ficar em silêncio.

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