Investigadores são detidos suspeitos de matar policial civil em Betim

Hoje em Dia
26/09/2014 às 11:03.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:22
 (TV Record Minas/Reproduação)

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Os investigadores Lucas Menezes Meireles e Luno Eustáquio Costa Campos, lotados na 8ª Delegacia Especializada de Homicídios de Betim, são os principais suspeitos de matar o também investigador Clenir Freitas da Silva, da 1ª Delegacia de Betim.   O assassinato do policial civil ocorreu no fim da noite de quinta-feira (25) no bairro Capelinha, no município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, durante uma operação. Conforme a Polícia Civil, após o crime os suspeitos se apresentaram à corporação e estão recolhidos na Casa de Custódia, no bairro Horto, região Leste da capital, onde permanecerão à disposição da Justiça.   Por meio de nota, a Polícia Civil informou que a Corregedoria-Geral "apura as circunstâncias do episódio".   Investigação   Segundo a TV Record, que acompanhou o caso durante a madrugada, uma equipe da Delegacia de Betim trabalhava para desarticular o tráfico de drogas no bairro Capelinha. Os policias haviam abordado um suposto traficante, momento em que um Stilo amarelo passou disparando.   Houve troca de tiros e Clenir foi atingido. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para uma unidade de saúde do município, mas não resistiu aos ferimentos. Um ônibus de turismo que estava nas proximidades também foi atingido pelos tiros.    O carro que os suspeitos estavam pertence à Delegacia de Homicídios de Betim e foi encontrado abandonado cerca de 300 metros do local. "Pouco tempo depois (do crime) eles fugiram com o veículo, tiveram nessa rua sem saída e fugiram a pé", contou o delegado Marcos Luciano, que acompanhou a ocorrência.   Ainda de acordo com a emissora de TV, informações preliminares indicam que o suposto traficante que foi detido estava com um envelope com aproximadamente R$ 20 mil. A Polícia Civil investiga se o dinheiro seria repassado aos investigadores Lucas e Luno.   Os policiais suspeitos do assassinato prestaram depoimento, mas o conteúdo não foi divulgado. Eles podem ser investigados ainda por extorsão e facilitação ao tráfico de drogas. Clenir Freitas estava há 15 anos na corporação.

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