João XXIII recebe vítimas de explosão de barco no Acre; uma delas teve 80% do corpo queimados

Renata Evangelista
11/06/2019 às 09:58.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:03
Vítimas encaminhadas ao HPS têm entre 6 e 55 anos. Uma delas não foi identificada ainda (Hoje em Dia)

Vítimas encaminhadas ao HPS têm entre 6 e 55 anos. Uma delas não foi identificada ainda (Hoje em Dia)

Duas das vítimas da explosão de um barco no Acre chegaram ao Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, em Belo Horizonte, no início da manhã desta terça-feira (11). Os pacientes foram transferidos para a unidade de saúde da capital mineira, referência no país em tratamento de queimados. 

Conforme a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), deram entrada no João XXIII um homem de 45 anos e uma criança de 3 anos e quatro meses. O primeiro sofreu queimaduras em 80% da superfície do corpo. A criança, 24%. Os dois estão em estado grave.

Os pacientes chegaram em BH, nas primeiras horas do dia, em uma aeronave adaptada cedida pelas Forças Armadas Brasileiras (FAB). Além das duas vítimas, o HPS reservou outros dois leitos para atender mais feridos no desastre.

Acidente e vítimas

A explosão do barco aconteceu no rio Juruá, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre. A embarcação de grande porte, conhecida como batelão, transportava passageiros e carga com destino à cidade de Marechal Thaumaturgo, no interior do Estado. No total, 15 pessoas sofreram ferimentos graves.

As vítimas em situação mais grave são um bebê de oito meses, uma criança de 4 anos, além de dois adultos - um homem de 38 e uma mulher de 49 anos. Na noite de domingo (9), uma jovem de 24 anos que teve 80% do corpo queimado morreu. Ela não resistiu a uma parada cardiorrespiratória, após passar por cirurgia reparadora.

Investigação

A Polícia Civil já começou a ouvir familiares das vítimas e testemunhas. Os responsáveis pela embarcação também serão ouvidos. O laudo da perícia realizada no que sobrou do barco fica pronto em 90 dias.

O Corpo de Bombeiros Militar do Acre informou que vai notificar a Marinha para que intensifique a fiscalização na região, de modo a evitar que esse tipo de ocorrência volte a acontecer.

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