Jovem confessa que esfaqueou e queimou corpo de padre na Zona da Mata, diz PM

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
15/10/2020 às 13:32.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:48
 (Divulgação)

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Um rapaz de 22 anos foi preso suspeito de matar e carbonizar o corpo do padre Adriano da Silva Barros. De acordo com a Polícia Militar, o jovem confessou o crime. Desde terça-feira (13), o pároco de Simonésia, na Zona da Mata, estava desaparecido. O corpo do religioso foi encontrado queimado, na noite de quarta-feira (14), e, horas após a localização, os militares chegaram até o suspeito.

No primeiro momento, o rapaz negou participação no homicídio. Mas, segundo a PM, depois admitiu o crime. Ele disse que tinha um relacionamento amoroso com o padre, e que os dois se desentenderam por causa de dinheiro. 

Durante a briga, contou à PM que golpeou e matou o pároco. O corpo foi deixado em um terreno em Manhumirim. No dia seguinte, o suspeito teria voltado ao local para atear fogo nos restos mortais.

A versão, no entanto, será investigada. A polícia acredita que o assassinato foi motivado por latrocínio - roubo seguido de morte.

Um adolescente 16 anos, que estava na casa do homem no momento da prisão, foi apreendido. O menor, conforme a PM, admitiu que sabia do assassinato. Contudo, negou participação no homicídio.

Sumiço

O padre Adriano da Silva Barros desapareceu após visitar a mãe, que está doente, em Martins Soares. Ele retornava para Simonésia, para celebrar uma missa, quando desapareceu. O pároco foi visto pela última vez no Centro de Reduto, junto com a irmã. Desde então, não entrou em contato nem respondeu mensagens e ligações. 

O corpo foi encontrado na noite de quarta, depois que um morador do distrito de Córrego Pirapetinga, em Mamhumirim, desconfiou de um fogo em seu terreno. No local, ele viu o corpo carbonizado. 

As polícias Civil e Militar foram acionadas e deram início às buscas pelo suspeito. Militares, então, se recordaram que no dia anterior tinham abordado um homem que estava nervoso e com ferimentos na mão esquerda. 

Agentes da corporação foram até a casa do rapaz, que confessou o assassinato. Ele foi conduzido para a Delegacia de Manhuaçu, onde o caso foi registrado.

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