Jovem de 19 anos é preso por ameaçar alunos e funcionários de escola de Contagem

Cinthya Oliveira
25/03/2019 às 19:14.
Atualizado em 05/09/2021 às 17:57
 (Polícia Civil/Divulgação)

(Polícia Civil/Divulgação)

Um jovem de 19 anos foi preso preventivamente pela Polícia Civil de Minas Gerais após postar em redes sociais e aplicativo de mensagens ameaças a alunos e funcionários de uma escola estadual de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele teria ainda demonstrado apoio ao massacre ocorrido em Suzano, no interior de São Paulo, quando dois assassinos mataram oito pessoas. 

A denúncia partiu da direção da Escola Estadual Israel Pinheiro, que mostrou aos policiais imagens do jovem incitando violência. Foi feita uma busca na residência do suspeito e encontrada uma camisa de uniforme escolar vestida em um manequim. Também foram achados dois simulacros de arma de fogo, dois aparelhos celular e uma faca. Não foi encontrado nenhum computador, o que leva a crer que ele usava os serviços de alguma lan house.

O suspeito foi preso preventivamente na sexta-feira (22), por crime de ameaça e atos preparatórios e terrorismo. De acordo com o delegado Guilherme Saback, da quarta Delegacia de Polícia Civil de Contagem, o jovem vive sozinho e vem de uma família desestruturada. Segundo informações, ele não respeitava as regras escolares e ameaçava vizinhos. Policiais investigam se o suspeito tem ligação com alguma célula terrorista. O caso corre em sigilo por decisão judicial.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que a direção da Escola Estadual Governador Isarael Pinheiro, assim que tomou conhecimento do conteúdo publicado pelo jovem nas redes sociais, procurou a Superintendência Regional de Ensino Metropolitana B, responsável pela coordenação da unidade escolar, e recebeu a orientação de registar um boletim de ocorrência. Feito isso, as autoridades responsáveis deram início ao processo de investigação e tomaram as medidas que consideraram necessárias.

A SEE esclareceu também que o suspeito estava matriculado na Escola Estadual Governador Israel Pinheiro em 2018, mas parou de frequentar as aulas no segundo semestre do mesmo ano e, até então, sua presença não havia sido mais registrada na instituição de ensino. 

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