Jovem divulga caso de bala perdida durante Réveillon no Buritis; polícia investiga o caso

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
02/01/2018 às 11:40.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:33
 (Reprodução Street Views)

(Reprodução Street Views)

Um suposto caso de uma bala perdida, durante as comemorações de Réveillon, em um bar do Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, ganhou as redes sociais neste início de ano. A personal organizer Mariana Sarmento postou, em seu perfil no Facebook, que uma amiga dela foi atingida na cabeça por uma bala de revólver, dentro de um bar.

"Estávamos em BH e fomos a um barzinho com 2 casais de amigos. Estava super tranquilo, cheio de crianças e idosos. Tinha até cama elástica com as crianças pulando e tal. De repente, minha amiga (que estava sentada na minha frente) sentiu uma dor forte na cabeça e ficou meio desacordada nos braços do marido. Todos sem entender o que estava acontecendo. Ela meio fora de si, chorava com as mãos na cabeça. Quase desmaiava e depois voltava. Até que meu marido 'descobriu' uma bala de revólver enfiada no topo da cabeça dela. Uma bala!!! Entrou na cabeça e ficou um pouco pra fora. Não sangrou", postou.

Ainda conforme o relato, "a bala não entrou no cérebro por 4mm. Ficamos todos em estado de choque. Eu, grávida de 7 meses, passei mal hoje o dia inteiro, em choque", escreveu.

Na manhã desta terça-feira (2), Mariana contou à reportagem do Hoje em Dia que a amiga foi levada para o Hospital João XXIII, foi operada e passa bem. Ela acredita que o tiro pode ter partido da sacada de algum apartamento. "Segundo o policial que conversou conosco no hospital, foi que algum idiota, imbecil, deve ter comemorado o Réveillon de sua varanda ou cobertura dando tiros para cima! Ali no local, só tinham prédios residenciais, não tinha favela nem nada. Não teve assalto, nada", concluiu.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil confirma que foi aberto um inquérito policial e as investigações devem ter início nesta semana. No bar citado na postagem, ninguém atendeu as ligações da reportagem. E a assessoria de comunicação da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) não confirmou o caso. 

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