O corpo da juíza Glauciane Chaves Melo, de 42 anos, foi enterrado na manhã deste domingo (9) no Cemitério Parque Renascer, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Ela foi assassinada na última sexta-feira (7) dentro do próprio gabinete no fórum de Alto Taquari, no Mato Grosso. A Polícia Civil do estado aponta o ex-marido dela, Evanderly de Oliveira Lima, como suspeito do crime e já pediu a prisão preventiva dele.
A magistrada é natural de Conselheiro Lafaiete, Região Central de Minas Gerais, e chegou a trabalhar no fórum Lafayette, em Belo Horizonte, e em um escritório de advocacia antes de iniciar a carreira de juíza.
Familiares e amigos acreditam que Evanderly seja preso nos próximos dias, já que a prisão preventiva já foi expedida. Eles pedem justiça, uma vez que o coordenador militar do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, Wilson Bastista, informou que as polícias Civil e Militar estão buscando pelo suspeito.
Evanderly, que é de Belo Horizonte e trabalha no Hospital Municipal de Alto Taquari, estaria inconformado com o término do casamento em janeiro deste ano. Ele teria entrado no escritório de Glauciane e iniciou uma discussão sobre o assunto. Funcionários do fórum informaram aos policiais que, após a briga, teriam ouvido dois tiros. O suspeito conseguiu fugir à pé, chegou a ser perseguido por um segurança, mas entrou em um matagal e desapareceu. A arma usada no crime, um revólver calibre 38, foi encontrada pela polícia do lado de fora do fórum
Segundo pessoas próximas de Glauciane, ela teria arcado com os custos dos estudos no ex-companheiro e ainda pagava uma pensão para ele. Eles tinham um contrato de união estável que foi desfeito em janeiro deste ano.